Análise da apendicectomia videolaparoscópica realizada em hospital público de referência em Salvador, Bahia (Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maia, Gustavo Henrique Mendes Ribeiro
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18578
Resumo: A apendicite aguda é a principal causa de abdome agudo e de cirurgias emergenciais em todo mundo. A apendicectomia videolaparoscópica (AVL) tem sido uma preferência de tratamento, mas que apenas recentemente está sendo ofertada regularmente a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia. Objetivos: Avaliar os resultados da AVL comparando à apendicectomia aberta convencional (AAC) e caracterizar o perfil dos pacientes submetidos à apendicectomia em um hospital público de Salvador, Bahia (Brasil). Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, individual e comparativo, de pacientes submetidos a apendicectomia aberta e videolaparoscópica, por apendicite aguda, no Hospital do Subúrbio – Bahia, entre janeiro/2012 e dezembro/2013. Resultados: Foram identificados 517 pacientes com diagnóstico de apendicite aguda, com maior incidência para o sexo masculino (60,7%), cujo tratamento predominante foi por cirurgia aberta (70,5% vs. 54,2%, com p<0,001). Os procedimentos de AVL foram mais realizados no turno noturno ou durante o final de semana (p=0,009). Os estágios iniciais de apendicite aguda (fase I) foram mais submetidos a AVL (48,3% vs. 22,8%, com p<0,001). Os pacientes submetidos a videolaparoscopia tem um tempo de permanência no hospital menor com mediana de 2,8 (2,0 - 4,0; p=0,010). Discussão: A busca por melhores resultados utilizando procedimentos menos invasivos e com menores co-morbidades vem crescendo. Muitos estudos têm comprovado, assim como neste trabalho, que a técnica videolaparoscópica é superior à AAC. Conclusões: A AVL é segura, eficaz e potencialmente redutora de custos hospitalares e sua ampla implementação nos hospitais da rede SUS deve ser incentivada.
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Resultados: Foram identificados 517 pacientes com diagnóstico de apendicite aguda, com maior incidência para o sexo masculino (60,7%), cujo tratamento predominante foi por cirurgia aberta (70,5% vs. 54,2%, com p<0,001). Os procedimentos de AVL foram mais realizados no turno noturno ou durante o final de semana (p=0,009). Os estágios iniciais de apendicite aguda (fase I) foram mais submetidos a AVL (48,3% vs. 22,8%, com p<0,001). Os pacientes submetidos a videolaparoscopia tem um tempo de permanência no hospital menor com mediana de 2,8 (2,0 - 4,0; p=0,010). Discussão: A busca por melhores resultados utilizando procedimentos menos invasivos e com menores co-morbidades vem crescendo. Muitos estudos têm comprovado, assim como neste trabalho, que a técnica videolaparoscópica é superior à AAC. Conclusões: A AVL é segura, eficaz e potencialmente redutora de custos hospitalares e sua ampla implementação nos hospitais da rede SUS deve ser incentivada.Submitted by José Miranda Ribeiro (joserib@ufba.br) on 2015-12-02T18:56:11Z No. of bitstreams: 1 Gustavo Henrique Mendes Ribeiro Maia.pdf: 1109498 bytes, checksum: 7555adfb75ee1d5e32c06e01805b69b5 (MD5)Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2016-02-01T15:01:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Gustavo Henrique Mendes Ribeiro Maia.pdf: 1109498 bytes, checksum: 7555adfb75ee1d5e32c06e01805b69b5 (MD5)Made available in DSpace on 2016-02-01T15:01:40Z (GMT). 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