Achados principais de exames laboratoriais no diagnóstico de apendicite aguda: uma avaliação prospectiva
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202012000200005 |
Resumo: | RACIONAL: Apendicite aguda é a doença abdominal cirúrgica mais comum nas unidades de emergência. Embora o diagnóstico seja clínico, a realização de exames complementares pode ser útil na dúvida diagnóstica. OBJETIVO: Avaliar as principais alterações de exames laboratoriais em pacientes com apendicite aguda, assim como sua relação com a fase evolutiva da doença. MÉTODOS: Avaliação prospectiva de pacientes com diagnóstico de apendicite aguda submetidos ao tratamento cirúrgico. RESULTADOS: Cento e setenta e nove pacientes participaram deste estudo, a maioria do sexo masculino. A idade média foi de 26 anos. Em relação à contagem de leucócitos, 46,9% apresentavam valores <15.000 mm3. A porcentagem média dos polimorfonucleares foi de 81,7%, de bastões 1,2%, de eosinófilos 1%, de linfócitos 12,8% e de monócitos 2,9%. A proteína C reativa foi solicitada para 54 pacientes. Ela foi <10 mg/dl em 19, entre 10 e 50 mg/dl em 24 e maior ou igual a 50 mg/dl em 11. Com relação à fase evolutiva 64% pacientes apresentaram estágio inicial (fases 1 e 2), 16,2% fase 3 e 35 fase 4. 57% dos pacientes com contagem de leucócitos totais maior ou igual a 20.000/mm3 apresentaram perfuração apendicular (p<0,05). A porcentagem de leucócitos polimorfonucleados de pacientes com fases iniciais foi menor em relação às avançadas (79,8% e 85,1%, respectivamente), com valor de p<0,05. Pacientes com fases avançadas de apendicite aguda a quantidade de linfócitos foi menor em relação às iniciais (9,3% e 14,8%, respectivamente), com valor de p<0,05. Noventa e quatro porcento dos pacientes com valores de proteína C reativa <10 mg/dl apresentaram fases iniciais de inflamação apendicular (p<0,05). CONCLUSÃO: Houve associações significativas entre contagem total e diferencial de leucócitos, valores de proteína C reativa e fase evolutiva de inflamação apendicular. |
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