O ÍNDICE ESPLÊNICO COMO PREDITOR DE SANGRAMENTO E RECIDIVA VARICOSA NO SEGUIMENTO TARDIO DE PACIENTE ESQUISTOSSOMÓTICOS APÓS TRATAMENTO ENDOSCÓPICO EXCLUSIVO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202021000400311 |
Resumo: | RESUMO - RACIONAL: O tratamento endoscópico das varizes esofágicas tem sido utilizado como principal intervenção em pacientes com hipertensão portal secundária à esquistossomose, mas com taxas significativas de recorrência de varizes esofágicas e ressangramento. Os resultados em longo prazo do tratamento endoscópico exclusivo são pouco estudados quanto à relação das dimensões esplênicas neste contexto. OBJETIVO: Avaliar, por meio da ultrassonografia, o índice esplênico e a dimensão longitudinal (craniocaudal) do baço como preditores de ressangramento e recorrência de varizes no seguimento tardio de pacientes esquistossomóticos não operados, após erradicação endoscópica das varizes esofágicas. MÉTODOS: Estudo observacional retrospectivo por meio da análise de prontuários de pacientes com diagnóstico de esquistossomose hepatoesplênica. A curva ROC foi usada para determinar o melhor ponto de corte para o índice esplênico médio como preditor de recorrência e sangramento. RESULTADOS: Foram analisados 54 pacientes, durante o período de 2002 a 2018. O tempo médio de seguimento foi de 8 anos. O índice esplênico provou ser um teste sensível em valores acima de 144 como preditor de ressangramento. Na análise da dimensão longitudinal, o valor acima de 20 cm apresentou teste estatisticamente significativo para recorrência de varizes e valor acima de 19 cm apresentou-se como teste muito sensível e estatisticamente significativo para ressangramento. CONCLUSÃO: A análise do índice esplênico e da dimensão craniocaudal, obtidos por ultrassonografia, podem predizer recorrência de varizes e ressangramento após erradicação endoscópica exclusiva. |
id |
CBCD-1_5dd6037da76f4aed2ad76c39c39e7939 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-67202021000400311 |
network_acronym_str |
CBCD-1 |
network_name_str |
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
repository_id_str |
|
spelling |
O ÍNDICE ESPLÊNICO COMO PREDITOR DE SANGRAMENTO E RECIDIVA VARICOSA NO SEGUIMENTO TARDIO DE PACIENTE ESQUISTOSSOMÓTICOS APÓS TRATAMENTO ENDOSCÓPICO EXCLUSIVOEsquistossomoseHipertensão PortalVarizes Esofágicas e GástricasHiperesplenismoEndoscopia GastrointestinalRESUMO - RACIONAL: O tratamento endoscópico das varizes esofágicas tem sido utilizado como principal intervenção em pacientes com hipertensão portal secundária à esquistossomose, mas com taxas significativas de recorrência de varizes esofágicas e ressangramento. Os resultados em longo prazo do tratamento endoscópico exclusivo são pouco estudados quanto à relação das dimensões esplênicas neste contexto. OBJETIVO: Avaliar, por meio da ultrassonografia, o índice esplênico e a dimensão longitudinal (craniocaudal) do baço como preditores de ressangramento e recorrência de varizes no seguimento tardio de pacientes esquistossomóticos não operados, após erradicação endoscópica das varizes esofágicas. MÉTODOS: Estudo observacional retrospectivo por meio da análise de prontuários de pacientes com diagnóstico de esquistossomose hepatoesplênica. A curva ROC foi usada para determinar o melhor ponto de corte para o índice esplênico médio como preditor de recorrência e sangramento. RESULTADOS: Foram analisados 54 pacientes, durante o período de 2002 a 2018. O tempo médio de seguimento foi de 8 anos. O índice esplênico provou ser um teste sensível em valores acima de 144 como preditor de ressangramento. Na análise da dimensão longitudinal, o valor acima de 20 cm apresentou teste estatisticamente significativo para recorrência de varizes e valor acima de 19 cm apresentou-se como teste muito sensível e estatisticamente significativo para ressangramento. CONCLUSÃO: A análise do índice esplênico e da dimensão craniocaudal, obtidos por ultrassonografia, podem predizer recorrência de varizes e ressangramento após erradicação endoscópica exclusiva.Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202021000400311ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) v.34 n.4 2021reponame:ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)instname:Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD)instacron:CBCD10.1590/0102-672020210002e1638info:eu-repo/semantics/openAccessBORGHERESI,AlexandreCOLLEONI,RamiroSCALABRINI,MiltonSHIGUEOKA,Davidpor2022-01-28T00:00:00Zoai:scielo:S0102-67202021000400311Revistahttp://abarriguda.org.br/revista/index.php/revistaabarrigudaarepb/indexONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistaabcd@gmail.com2317-63262317-6326opendoar:2022-01-28T00:00ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) - Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O ÍNDICE ESPLÊNICO COMO PREDITOR DE SANGRAMENTO E RECIDIVA VARICOSA NO SEGUIMENTO TARDIO DE PACIENTE ESQUISTOSSOMÓTICOS APÓS TRATAMENTO ENDOSCÓPICO EXCLUSIVO |
title |
O ÍNDICE ESPLÊNICO COMO PREDITOR DE SANGRAMENTO E RECIDIVA VARICOSA NO SEGUIMENTO TARDIO DE PACIENTE ESQUISTOSSOMÓTICOS APÓS TRATAMENTO ENDOSCÓPICO EXCLUSIVO |
spellingShingle |
O ÍNDICE ESPLÊNICO COMO PREDITOR DE SANGRAMENTO E RECIDIVA VARICOSA NO SEGUIMENTO TARDIO DE PACIENTE ESQUISTOSSOMÓTICOS APÓS TRATAMENTO ENDOSCÓPICO EXCLUSIVO BORGHERESI,Alexandre Esquistossomose Hipertensão Portal Varizes Esofágicas e Gástricas Hiperesplenismo Endoscopia Gastrointestinal |
title_short |
O ÍNDICE ESPLÊNICO COMO PREDITOR DE SANGRAMENTO E RECIDIVA VARICOSA NO SEGUIMENTO TARDIO DE PACIENTE ESQUISTOSSOMÓTICOS APÓS TRATAMENTO ENDOSCÓPICO EXCLUSIVO |
title_full |
O ÍNDICE ESPLÊNICO COMO PREDITOR DE SANGRAMENTO E RECIDIVA VARICOSA NO SEGUIMENTO TARDIO DE PACIENTE ESQUISTOSSOMÓTICOS APÓS TRATAMENTO ENDOSCÓPICO EXCLUSIVO |
title_fullStr |
O ÍNDICE ESPLÊNICO COMO PREDITOR DE SANGRAMENTO E RECIDIVA VARICOSA NO SEGUIMENTO TARDIO DE PACIENTE ESQUISTOSSOMÓTICOS APÓS TRATAMENTO ENDOSCÓPICO EXCLUSIVO |
title_full_unstemmed |
O ÍNDICE ESPLÊNICO COMO PREDITOR DE SANGRAMENTO E RECIDIVA VARICOSA NO SEGUIMENTO TARDIO DE PACIENTE ESQUISTOSSOMÓTICOS APÓS TRATAMENTO ENDOSCÓPICO EXCLUSIVO |
title_sort |
O ÍNDICE ESPLÊNICO COMO PREDITOR DE SANGRAMENTO E RECIDIVA VARICOSA NO SEGUIMENTO TARDIO DE PACIENTE ESQUISTOSSOMÓTICOS APÓS TRATAMENTO ENDOSCÓPICO EXCLUSIVO |
author |
BORGHERESI,Alexandre |
author_facet |
BORGHERESI,Alexandre COLLEONI,Ramiro SCALABRINI,Milton SHIGUEOKA,David |
author_role |
author |
author2 |
COLLEONI,Ramiro SCALABRINI,Milton SHIGUEOKA,David |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
BORGHERESI,Alexandre COLLEONI,Ramiro SCALABRINI,Milton SHIGUEOKA,David |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Esquistossomose Hipertensão Portal Varizes Esofágicas e Gástricas Hiperesplenismo Endoscopia Gastrointestinal |
topic |
Esquistossomose Hipertensão Portal Varizes Esofágicas e Gástricas Hiperesplenismo Endoscopia Gastrointestinal |
description |
RESUMO - RACIONAL: O tratamento endoscópico das varizes esofágicas tem sido utilizado como principal intervenção em pacientes com hipertensão portal secundária à esquistossomose, mas com taxas significativas de recorrência de varizes esofágicas e ressangramento. Os resultados em longo prazo do tratamento endoscópico exclusivo são pouco estudados quanto à relação das dimensões esplênicas neste contexto. OBJETIVO: Avaliar, por meio da ultrassonografia, o índice esplênico e a dimensão longitudinal (craniocaudal) do baço como preditores de ressangramento e recorrência de varizes no seguimento tardio de pacientes esquistossomóticos não operados, após erradicação endoscópica das varizes esofágicas. MÉTODOS: Estudo observacional retrospectivo por meio da análise de prontuários de pacientes com diagnóstico de esquistossomose hepatoesplênica. A curva ROC foi usada para determinar o melhor ponto de corte para o índice esplênico médio como preditor de recorrência e sangramento. RESULTADOS: Foram analisados 54 pacientes, durante o período de 2002 a 2018. O tempo médio de seguimento foi de 8 anos. O índice esplênico provou ser um teste sensível em valores acima de 144 como preditor de ressangramento. Na análise da dimensão longitudinal, o valor acima de 20 cm apresentou teste estatisticamente significativo para recorrência de varizes e valor acima de 19 cm apresentou-se como teste muito sensível e estatisticamente significativo para ressangramento. CONCLUSÃO: A análise do índice esplênico e da dimensão craniocaudal, obtidos por ultrassonografia, podem predizer recorrência de varizes e ressangramento após erradicação endoscópica exclusiva. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202021000400311 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202021000400311 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/0102-672020210002e1638 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva |
publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva |
dc.source.none.fl_str_mv |
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) v.34 n.4 2021 reponame:ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) instname:Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) instacron:CBCD |
instname_str |
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) |
instacron_str |
CBCD |
institution |
CBCD |
reponame_str |
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
collection |
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
repository.name.fl_str_mv |
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) - Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaabcd@gmail.com |
_version_ |
1754208959271534592 |