Aspectos ultrassonográficos e anatomia da aponeurose do músculo transverso do abdome

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Autor(a) principal: Turatti,Rodrigo Carvalho
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Moura,Vitor Mayer de, Cabral,Richard Halti, Simionato-Netto,Dante, Sevillano,Marta Maite, Leme,Pedro Luiz Squilacci
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202013000300006
Resumo: RACIONAL: A avaliação da parede abdominal pela ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética tem sido cada vez mais indicada para auxiliar no diagnóstico das hérnias quando o exame clínico deixa dúvidas. A correlação de estudos da anatomia da parede abdominal com o exame ultrassonográfico da aponeurose do músculo transverso do abdome pode auxiliar no diagnóstico de uma hérnia desta localização, a hérnia de Spiegel, que se apresenta como doença de diagnóstico clínico difícil. OBJETIVO: Comparar os achados ultrassonográficos da parede anterolateral do abdome, com foco na aponeurose de Spiegel, e a anatomia da parede abdominal estudada em cadáveres não fixados. MÉTODO: A avaliação da aponeurose do músculo transverso do abdome foi realizada durante exames ultrassonográficos de rotina da parede anterolateral do abdome em 90 indivíduos de ambos os gêneros, maiores de 25 anos e estes dados foram relacionados com 60 dissecções da parede abdominal realizadas em cadáveres não fixados. RESULTADOS: Os exames ultrassonográficos não evidenciaram falhas significativas na aponeurose do músculo transverso do abdome nos 90 indivíduos estudados e a largura das aponeuroses de Spiegel variou de 0,83 a 2,93 cm (média de 1,72 cm). Durante as dissecções do transverso do abdome foram encontradas alterações anatômicas em 14 de 60 músculos e aponeuroses estudadas (23,3%) e a largura da aponeurose de Spiegel variou de 1,5 a 3,5 cm (média de 2,26 cm). A comparação entre os grupos etários e gêneros avaliados pelo estudo ultrassonográfico com as dissecções efetuadas em cadáveres não apresentou significância estatística. CONCLUSÃO: Os exames ultrassonográficos não encontraram defeitos na aponeurose do músculo transverso do abdome compatíveis com hérnias, assim como as variações anatômicas e os defeitos encontrados durante as dissecções também não foram acompanhados de hérnias de Spiegel nos cadáveres estudados.
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