Processo cicatricial de sutura em ceco com os fios polipropilene, poliglecaprone 25 e glicomer 60 em ratos
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202009000200004 |
Resumo: | RACIONAL: A despeito de grandes avanços na elucidação dos fatores locais e gerais que interferem na cicatrização, o estado atual ainda não permite dispensar o uso do fio de sutura em intervenções cirúrgicas e a busca pelo fio ideal ainda continua. OBJETIVO: Avaliar suturas em ceco de ratos realizadas com fio monofilamentar absorvível de glicomer 60 (Monosyn®), em relação aos fios polipropilene (Prolene®) e poliglecaprone 25 (Monocryl®). MÉTODO: Foram utilizados 72 ratos Wistar, divididos em três grupos de 24 denominados grupo polipropilene, poliglecaprone e glicomer. Os animais de cada grupo foram distribuídos em três subgrupos de oito e avaliados no 3º, 7º e 14º dias de pós-operatório. Os parâmetros estudados foram: teste de resistência à insuflação de ar atmosférico; aspectos macroscópicos; as características histológicas e taxa de hidroxiprolina tecidual. RESULTADOS: O teste de resistência à insuflação de ar atmosférico apresentou baixos valores no 3º dia, com elevação no 7º, mantendo-se nos mesmos níveis no 14º dia, sendo semelhantes em todos os fios estudados. Na análise estatística, não se observou diferença significativa entre os grupos no 3º, 7º e 14º dias de pós-operatório, porém houve aumento significativo da pressão auferida, comparando-se os dias 3 e 7, em todos os grupos. Na análise histológica, avaliada quanto aos aspectos de reação inflamatória, proliferação fibroblástica, colagenização, coaptação das bordas e reepitelização, houve no 7º dia significativamente mais animais do grupo polipropilene com colagenização moderada em relação aos grupos poliglecaprone e glicomer. Os demais resultados não diferiram entre os fios estudados. Na determinação da taxa de hidroxiprolina tecidual, obteve-se a menor taxa nos subgrupos de 3º dia de pós-operatório, de todos os três grupos estudados, observando-se assim paralelismo com o ganho de resistência tênsil à insuflação de ar. CONCLUSÃO: O fio de Monosyn® equiparou-se, nos parâmetros estudados, aos fios de Prolene® e Monocryl® na realização de sutura em ceco de ratos. |
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