Tratamento adjuvante nos GISTs

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lourenço,Laercio Gomes
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Caponero,Ricardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202011000300012
Resumo: INTRODUÇÃO: O tumor estromal gastrointestinal (GIST) é o sarcoma mais comum do aparelho digestivo. Essa neoplasia ocorre devido à mutação do gene KIT com consequente ativação constitutiva da proteína KIT. O tratamento primário é cirúrgico e consiste na sua ressecção completa. Entretanto, alguns grupos de pacientes apresentam risco elevado de recorrência mesmo após operação com ressecção completa (R0), indicando diferenças no comportamento biológico. Estudos clínicos comprovaram a atividade clínica do mesilato de imatinibe, fazendo dele a primeira linha de tratamento padrão nos GISTs metastáticos ou irressecáveis, mudando muito o desfecho clínico dessa doença em relação aos benefícios anteriormente obtidos com a quimioterapia antineoplásica. MÉTODO: Foi realizada revisão da literatura com consulta nos periódicos das bases Medline/Pubmed, Scielo e Lilacs cruzando os descritores: tumor estromal gastrointestinal, Gist, tratamento, adjuvância. Além desta revisão foi adicionada a experiência pessoal dos autores. CONCLUSÃO: Melhor refinamento dos critérios de prognóstico tem permitido selecionar de forma mais adequada pacientes para o tratamento adjuvante com imatinibe. Os resultados de maior evidência até o momento respaldam o tratamento adjuvante por um ano, o que produz benefício significativo na sobrevida livre de recidiva, mas não na sobrevida global desses pacientes.
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