Prevalência e fatores associados à fragilidade em idosos de uma comunidade do Recife

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LINS, Maria Eduarda Morais
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000ptdf
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29821
Resumo: A prevalência da fragilidade aumenta proporcionalmente com o avançar da idade. Trata-se de um estado clínico no qual o indivíduo apresenta redução da força, resistência e função fisiológica, tornando-se mais vulnerável ao declínio funcional, à dependência e/ou ao óbito quando exposto a um estressor. Na atenção básica é possível rastreá-la, prevenir e até mesmo reverter caso seja manejada adequadamente. Portanto, o presente estudo tem como objetivo analisar a prevalência da fragilidade em idosos assistidos na atenção básica de uma comunidade do Recife e os fatores associados. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e de corte transversal, desenvolvida em cinco unidades de saúde da família da microrregião 4.1 do município, com amostra composta por 179 pessoas. A variável dependente correspondeu à fragilidade, a qual foi mensurada por meio do Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional. As variáveis independentes foram as sociodemográficas, capacidade cognitiva, nível de atividade física e risco nutricional. A prevalência de fragilidade encontrada foi de 12,9%. As pessoas mais acometidas foram pessoas idosas do sexo feminino, da cor branca, com idade de 81 a 90 anos, que não possui companheiro, mora com 5 ou mais pessoas, não possui escolaridade e acumula aposentadoria e pensão. O teste de independência foi significativo nos fatores: sexo (p-valor = 0,025), idade (p-valor < 0,001) e situação previdenciária (p-valor = 0,017). Com relação às condições de saúde, o teste de independência foi significativo (p-valor < 0,001) em idosos com capacidade cognitiva comprometida, classificados como sedentários pelo Questionário Internacional de Atividade Física e desnutridos segundo a Mini Avaliação Nutricional. Dentre as variáveis avaliadas, de acordo com o ajuste do modelo de Poisson para a fragilidade, as que apresentaram influência conjunta significativa para a fragilidade foram a idade (entre 70 e 79 anos: odds ratio = 8,88; acima de 80 anos: odds ratio = 9,69) e a avaliação nutricional (em risco de desnutrição: odds ratio = 2,83; desnutrido: OR = 5,48). Tais dados evidenciam a possibilidade de rastreio e manejo de alguns fatores associados à fragilidade na atenção básica, prevenindo a ocorrência desse estado clínico, ou proporcionando até mesmo sua reversão.
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spelling LINS, Maria Eduarda Moraishttp://lattes.cnpq.br/4716382930410671http://lattes.cnpq.br/3382322676433312MARQUES, Ana Paula de OliveiraLEAL, Márcia Carréra Campos2019-03-20T23:06:34Z2019-03-20T23:06:34Z2017-03-10https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29821ark:/64986/001300000ptdfA prevalência da fragilidade aumenta proporcionalmente com o avançar da idade. Trata-se de um estado clínico no qual o indivíduo apresenta redução da força, resistência e função fisiológica, tornando-se mais vulnerável ao declínio funcional, à dependência e/ou ao óbito quando exposto a um estressor. Na atenção básica é possível rastreá-la, prevenir e até mesmo reverter caso seja manejada adequadamente. Portanto, o presente estudo tem como objetivo analisar a prevalência da fragilidade em idosos assistidos na atenção básica de uma comunidade do Recife e os fatores associados. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e de corte transversal, desenvolvida em cinco unidades de saúde da família da microrregião 4.1 do município, com amostra composta por 179 pessoas. A variável dependente correspondeu à fragilidade, a qual foi mensurada por meio do Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional. As variáveis independentes foram as sociodemográficas, capacidade cognitiva, nível de atividade física e risco nutricional. A prevalência de fragilidade encontrada foi de 12,9%. As pessoas mais acometidas foram pessoas idosas do sexo feminino, da cor branca, com idade de 81 a 90 anos, que não possui companheiro, mora com 5 ou mais pessoas, não possui escolaridade e acumula aposentadoria e pensão. O teste de independência foi significativo nos fatores: sexo (p-valor = 0,025), idade (p-valor < 0,001) e situação previdenciária (p-valor = 0,017). Com relação às condições de saúde, o teste de independência foi significativo (p-valor < 0,001) em idosos com capacidade cognitiva comprometida, classificados como sedentários pelo Questionário Internacional de Atividade Física e desnutridos segundo a Mini Avaliação Nutricional. Dentre as variáveis avaliadas, de acordo com o ajuste do modelo de Poisson para a fragilidade, as que apresentaram influência conjunta significativa para a fragilidade foram a idade (entre 70 e 79 anos: odds ratio = 8,88; acima de 80 anos: odds ratio = 9,69) e a avaliação nutricional (em risco de desnutrição: odds ratio = 2,83; desnutrido: OR = 5,48). Tais dados evidenciam a possibilidade de rastreio e manejo de alguns fatores associados à fragilidade na atenção básica, prevenindo a ocorrência desse estado clínico, ou proporcionando até mesmo sua reversão.Population aging is a phenomenon observed all over the world, as a result of changes in demographic indicators. In this context, the frailty among elderly people requires a special attention, once the frequency increases proportionally with the advancing age. It is a clinical condition where the individual presents reduction of the strenght, resistance and physiological function, becoming more vulnerable to functional decline, dependence and death when exposed to a stressor. In counterpart, it is amenable to screening, prevention, and even reversal if it be managed properly. These actions can be developed in primary health care, which should be the principal point on the health assistance. Therefore, the present study aims to analyze the prevalence of frailty in elderly people assisted in the primary health care of a community of Recife and associated factors. It is a quantitative and cross-sectional study, developed in five heatlh units from the micro-region 4.1. The dependent variable corresponds to frailty, which was measured using the Clinical-Functional Vulnerability Index. The independent variables were sociodemographic, cognitive ability, level of physical activity and nutritional risk. The prevalence of frailty was 12,9%. The most affected people were female, aged 81 to 90 years, who has no partner, living with five or more people, who has no schooling and acumulates retirement and pension. The independence test was significant in the factors: sex (p-value = 0,025), age (p-value <0,001), and social security status (p-value = 0,017). Regarding health conditions, the independence test was significant (p-value <0,001) on elderly with cognitive impairment, classified as sedentary by IPAQ and malnourished according to MAN. Among the evaluated variables, according to the adjustment of Poisson model for frailty, the ones that presented significant influence for frailty were ag (between 70 and 79 years. OR = 8,88) and nutritional status (at risk of malnutriotion. OR = 2,83; malnutrition. OR = 5,48).porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GerontologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAtenção Primária à SaúdeIdoso FragilizadoIdosoPrevalência e fatores associados à fragilidade em idosos de uma comunidade do Recifeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Maria Eduarda Morais Lins.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Maria Eduarda Morais Lins.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1211https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29821/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Eduarda%20Morais%20Lins.pdf.jpgd41b8a1ddd114f462cd299c42fe06bcbMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Maria Eduarda Morais Lins.pdfDISSERTAÇÃO Maria Eduarda Morais Lins.pdfapplication/pdf1539608https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29821/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Eduarda%20Morais%20Lins.pdf4b6a57c5d3261d0f1dffa6b7c4f797d8MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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