Ultra-som ocular na síndrome de Sturge-Weber
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491998000300271 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: O objetivo desse trabalho foi mostrar os achados ecográficos dos olhos de pacientes com síndrome de Sturge-Weber, uma vez que a ultra-sonografia permite avaliar a presença do hemangioma de coróide associado a esta síndrome. Pacientes e Métodos: Foi realizado exame de ultra-som ocular com transdutor de 10 MHz em 10 pacientes com síndrome de Sturge-Weber por meio de cortes axial vertical, longitudinais e transversais, para observação da espessura da parede ocular e/ou tumoração, área papilar e comprimento axial comparativo dos olhos ipsilaterais ao hemangioma de face. Resultados: Dos 10 pacientes examinados, apenas um apresentava uma lesão circunscrita em região temporal e temporal inferior. Três pacientes apresentavam parede ocular maior que 2,5 mm, quatro apresentavam espessura da parede posterior dentro dos limites da normalidade, sendo que, dentre estes, um evoluiu com aumento da espessurada parede ocular e do comprimento axial comparativo num intervalo de um ano. A escavação papilar pôde ser evidenciada em quatro pacientes. Discussão: Cerca de 40% dos pacientes com síndrome de Sturge-Weber apresenta hemangioma de coróide. Por meio do exame de ultra-som ocular, foi possível avaliar a espessura da parede ocular, assim como diferenciar as lesões de coróide difusas das circunscritas, com sua refletividade tipicamente alta. Alguns tumores malignos, numa fase inicial, podem simular um hemangioma de coróide. Portanto, é preciso utilizar todos os recursos disponíveis para distinguí-las. De modo geral, o ultra-som ocular mostrou-se um importante método de avaliação e seguimento de pacientes com suspeita de hemangioma de coróide na síndrome de Sturge-Weber. |
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