Laser de diodo versus crioterapia no tratamento da retinopatia da prematuridade: estudo comparativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes,Nilva Simeren Bueno de
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Farah,Michel Eid, Bonomo,Pedro Paulo, Almeida,Maria Fernanda Branco de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491997000600635
Resumo: RESUMO Examinamos prospectivamente 1677 recém-nascidos pré-termo com Maria Fernanda Branco de Almeida oftalmoscopia binocular indireta e depressão escleral na quarta, quinta, sétima, nona, 12ª e 24ª semanas de vida, no período de janeiro de 1988 a dezembro de 1995. Todas as crianças pesavam menos de 1250 gramas e tinham idade gestacional menor que 30 semanas. O tratamento foi indicado no estágio 3b com doença "plus", independentemente de estar na zona I, II ou III. Do total de 467 crianças com retinopatia da prematuridade, 41 (9%) necessitaram de tratamento; 29 crianças foram submetidas a crioterapia trans-escleral, com a idade pós-conceptual média de 38 semanas e 12 crianças foram submetidas a laserterapia. Todas as crianças obtiveram a regressão completa da doença e foram acompanhadas por, no mínimo, cinco meses. Como complicações do tratamento com crioterapia encontramos quemose, edema palpebral e turvação vítrea; já com o tratamento a laser, observamos dois casos com rotura da membrana de Bruch, um caso de hemorragia retinina e um caso de queimadura da íris. As complicações anestésicas incluíram hipoxemia transitória, bradicardia trans-operatória e apnéia pósoperatória. Os resultados sugerem que a laserterapia é tão eficaz quanto a crio terapia no tratamento da retinopatia da prematuridade, apresentando, entretanto, menos complicações pós-operatórias.
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