Toxicidade da mitomicina C ao endotélio da córnea de coelhos
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492009000200004 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar alterações do endotélio corneano após aplicação de mitomicina C na esclera por meio de microscopia eletrônica de transmissão e de varredura e correlacionar as alterações com tempo, concentração e entre os dois métodos de avaliação. MÉTODOS: Foi avaliado o endotélio corneano dos olhos de 32 coelhos albinos distribuídos em 4 grupos experimentais com 8 coelhos cada um. A mitomicina C foi aplicada sob retalho escleral no olho direito por 5 minutos. Nos grupos G1 e G2 a concentração da mitomicina C foi de 0,5 mg/ml e nos grupos G3 e G4 a concentração foi de 0,2 mg/ml. O exame foi realizado com 15 dias após nos grupos G1 e G3 e com 30 dias nos grupos G2 e G4. Dos 8 animais 4 foram preparados para microscopia eletrônica de transmissão e 4 para microscopia eletrônica de varredura. Os olhos esquerdos de todos animais serviram como controle. RESULTADOS: À microscopia eletrônica de transmissão foram observadas alterações do endotélio corneano em todos os grupos experimentais: rarefação do citoplasma, dilatação e fragmentação das cisternas do retículo endoplasmático rugoso, aparelhos de Golgi com dilatação das cisternas, redução de vacúolos e irregularidades da membrana celular interna sendo mais intensas em G1 e G2. À microscopia eletrônica de varredura foram observadas alterações em todos grupos experimentais, exceto G1: alteração de forma e tamanho das células e projeções filopoidais mais longas. CONCLUSÕES: 1 - A mitomicina C causou alteração no endotélio da córnea tanto na concentração de 0,5 mg/ml como de 0,2 mg/ml observadas 15 e 30 dias após a aplicação; 2 - As alterações foram mais intensas com a maior concentração de mitomicina C (0,5 mg/ml) na microscopia eletrônica de transmissão e não na microscopia eletrônica de varredura; 3 - As alterações tiveram correlação com o tempo na microscopia eletrônica de varredura e não na microscopia eletrônica de transmissão. |
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Toxicidade da mitomicina C ao endotélio da córnea de coelhosEndotélio, córneaMitomicina/toxicidadeMicroscopia eletrônica de transmissãoMicroscopia eletrônica de varreduraHumor aquoso/metabolismoCorpo vitreoCoelhosOBJETIVO: Avaliar alterações do endotélio corneano após aplicação de mitomicina C na esclera por meio de microscopia eletrônica de transmissão e de varredura e correlacionar as alterações com tempo, concentração e entre os dois métodos de avaliação. MÉTODOS: Foi avaliado o endotélio corneano dos olhos de 32 coelhos albinos distribuídos em 4 grupos experimentais com 8 coelhos cada um. A mitomicina C foi aplicada sob retalho escleral no olho direito por 5 minutos. Nos grupos G1 e G2 a concentração da mitomicina C foi de 0,5 mg/ml e nos grupos G3 e G4 a concentração foi de 0,2 mg/ml. O exame foi realizado com 15 dias após nos grupos G1 e G3 e com 30 dias nos grupos G2 e G4. Dos 8 animais 4 foram preparados para microscopia eletrônica de transmissão e 4 para microscopia eletrônica de varredura. Os olhos esquerdos de todos animais serviram como controle. RESULTADOS: À microscopia eletrônica de transmissão foram observadas alterações do endotélio corneano em todos os grupos experimentais: rarefação do citoplasma, dilatação e fragmentação das cisternas do retículo endoplasmático rugoso, aparelhos de Golgi com dilatação das cisternas, redução de vacúolos e irregularidades da membrana celular interna sendo mais intensas em G1 e G2. À microscopia eletrônica de varredura foram observadas alterações em todos grupos experimentais, exceto G1: alteração de forma e tamanho das células e projeções filopoidais mais longas. CONCLUSÕES: 1 - A mitomicina C causou alteração no endotélio da córnea tanto na concentração de 0,5 mg/ml como de 0,2 mg/ml observadas 15 e 30 dias após a aplicação; 2 - As alterações foram mais intensas com a maior concentração de mitomicina C (0,5 mg/ml) na microscopia eletrônica de transmissão e não na microscopia eletrônica de varredura; 3 - As alterações tiveram correlação com o tempo na microscopia eletrônica de varredura e não na microscopia eletrônica de transmissão.Conselho Brasileiro de Oftalmologia2009-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492009000200004Arquivos Brasileiros de Oftalmologia v.72 n.2 2009reponame:Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online)instname:Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)instacron:CBO10.1590/S0004-27492009000200004info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Maria Rosa Bet de MoraesGregório,Elisa Aparecidapor2009-05-19T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27492009000200004Revistahttp://aboonline.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpaboonline@cbo.com.br||abo@cbo.com.br1678-29250004-2749opendoar:2009-05-19T00:00Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) - Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)false |
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