Catarata infantil: importância do diagnóstico e tratamento precoces
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos brasileiros de oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492005000300005 |
Resumo: | OBJETIVOS: Estabelecer freqüência da catarata infantil no Serviço de Visão Subnormal - Hospital São Geraldo (HCUFMG), analisar dados da anamnese, exame oftalmológico e prescrição óptica nesses pacientes. MÉTODOS: Estudo observacional, descritivo e retrospectivo. Foram analisados prontuários de catarata infantil do Serviço de Visão Subnormal, de janeiro/1992 a dezembro/2002 referentes à idade, sexo, cor, idade da primeira observação da leucocoria e quem a observou, idades do diagnóstico e realização da facectomia, história familiar de catarata, implante de lente intra-ocular, acuidade visual (AV) e prescrição óptica. RESULTADOS: Foram estudados 44 prontuários. Faixa etária de 0 a 15 anos, sendo 19 (43,0%) de 0 a 3 anos, 14 (32,0%) de 4 a 10 anos, 11 (25,0%) de 11 a 15 anos. Vinte e oito (63,6%) do sexo feminino. Dezenove (43,2%) leucodérmicos. Primeira observação da leucocoria foi feita pela mãe em 17 pacientes (38,6%). Observação de leucocoria ocorreu em 45,5% dos pacientes nos primeiros 2 meses de vida. Facectomia foi realizada em 43,2% dos pacientes acima de 1 ano. Prescrição de óculos foi realizada em 61,4%, sendo em 9,1% abaixo de 12 meses de idade. Lente intra-ocular foi implantada em 13,6% dos pacientes. Quatro (9,1%) tinham história familiar de catarata congênita. Em 20,4% a AV foi menor que 20/400. Glaucoma secundário ocorreu em 18,2% dos pacientes. Prescrição de auxílios ópticos incluiu 2 óculos e 1 telescópio. CONCLUSÕES: Mais informações sobre catarata congênita devem ser dadas aos familiares e pediatras, facectomia deve ser realizada precocemente, correção óptica e tratamento da ambliopia devem ser instituídas prontamente. |
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