MOVIMENTO DA ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO DURANTE TESTES DE CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA MÁXIMA ISOMÉTRICA DE FLEXÃO PLANTAR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: do Nascimento, Francisco Xavier Monteiro Bezerra
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Baptista, Marco Túlio, Nardes, Leandro Kegler, Oliveira, Liliam Fernandes de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Educação Física
Texto Completo: https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/234
Resumo: A execução de contrações voluntárias máximas (CVM) isométricas é uma prática comum em estudos de mecânica muscular, particularmente para normalização de sinais eletromiográfi cos. Nesses testes, é importante a estabilização dos segmentos corporais, para uma leitura precisa do torque aplicado. Durante testes de CVM isométrica de fl exão plantar, ocorre uma inevitável rotação da articulação do tornozelo, em função da deformação dos tecidos periarticulares do tornozelo, com a elevada magnitude do torque produzido. O propósito deste estudo foi verifi car o movimento ocorrido na articulação do tornozelo durante a contração voluntária máxima isométrica de fl exão plantar, observando sua relação com o torque. Um grupo de 15 homens (18,4+0,6 anos; 67,2+6,4 kg; 174,0+9,1 cm) executou testes de CVM isométrica nas posições de joelho estendido (JE) e joelho fl etido (JF) em um dinamômetro isocinético Cybex. O pé direito foi fi xado fi rmemente ao adaptador do dinamômetro e fi lmado durante as contrações. Um pino aderido à face posterior do calcanhar apontou um deslocamento médio de 1,92+0,85 cm na posição JE, correspondente a um torque de 98,04+20,16 Nm e de 1,32+0,64 cm na posição JF, correspondente a um torque de 73,52+18,44 Nm. O teste de Wilcoxon foi utilizado para determinar as diferenças nos valores de deslocamento e de torque nas duas posições. Foram encontradas diferenças para as duas variáveis (p<0,05) e a correlação entre o torque produzido na fl exão plantar e o deslocamento observado no calcanhar foi de 0,56 (p<0,05). Os dados sugerem que a articulação do tornozelo sofre um movimento angular durante contrações voluntárias máximas ditas “isométricas” e que a amplitude deste movimento está relacionada com a magnitude do torque fl exor plantar produzido no esforço.
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