Efeito agudo da Contração Voluntária Isométrica Máxima (CVIM) com adição de vibração mecânica sobre o desempenho em corrida de velocidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roberto de Santis
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQWGYX
Resumo: Diversos estudos verificaram os efeitos agudos de diferentes atividades condicionantes no desempenho em testes de velocidade. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito agudo da Contração Isométrica Voluntária Máxima (CVIM) com adição de vibração mecânica no desempenho em corrida de velocidade. Participaram do estudo 8 jovens atletas velocistas do sexo masculino, idade 20,23 ± 2,46 anos, massa corporal 69,9 ± 4,2 kg, estatura 1,77 ± 0,05 m e melhor resultado nos 100 m 11.14 ± 0,32 s. Os atletas foram submetidos a três condições experimentais: Contração voluntária isométrica máxima (CVIM), CVIM com adição de vibração mecânica (CVIM+VIB) e Controle (CON), em dias não consecutivos, de maneira aleatória. Na Condição CVIM, os atletas realizaram uma contração Isométrica máxima de membros inferiores de 5s como atividade condicionante, enquanto na condição CVIM+VIB realizaram a mesma contração com a adição de vibração mecânica (26 Hz, 6mm). Em todas as condições, a variável dependente para comparação das diferentes atividades condicionantes foi o tempo no teste de 40m, incluindo os tempos parciais aos 10, 20, 30 e final aos 40m, mensurados imediatamente após a contração (0 min) e após 8 minutos de descanso ativo (8 min). A análise dos resultados não demonstrou diferenças significativas nos tempos parciais aos 10 e 20 m entre as condições. No tempo parcial aos 30m, houve diferença significativa entre as condições CVIM 0 min e CVIM+VIB 8 min (3.94 ± 0.12 s Vs. 3.85 ± 0.13 s). No tempo final aos 40m, diferenças significativas foram encontradas entre as condições CVIM 0 min e CVIM 8 min (5.01 ± 0.17 s Vs. 4.91 ± 0,15 s) e entre as condições CVIM 0 min e CVIM+VIB 8 min (5.01 ± 0.17 s Vs. 4.89 ± 0,16 s). A CVIM com e sem a adição de vibração mecânica parece não melhorar o tempo no teste de 40m após 0 e 8 min de descanso.
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Na Condição CVIM, os atletas realizaram uma contração Isométrica máxima de membros inferiores de 5s como atividade condicionante, enquanto na condição CVIM+VIB realizaram a mesma contração com a adição de vibração mecânica (26 Hz, 6mm). Em todas as condições, a variável dependente para comparação das diferentes atividades condicionantes foi o tempo no teste de 40m, incluindo os tempos parciais aos 10, 20, 30 e final aos 40m, mensurados imediatamente após a contração (0 min) e após 8 minutos de descanso ativo (8 min). A análise dos resultados não demonstrou diferenças significativas nos tempos parciais aos 10 e 20 m entre as condições. No tempo parcial aos 30m, houve diferença significativa entre as condições CVIM 0 min e CVIM+VIB 8 min (3.94 ± 0.12 s Vs. 3.85 ± 0.13 s). No tempo final aos 40m, diferenças significativas foram encontradas entre as condições CVIM 0 min e CVIM 8 min (5.01 ± 0.17 s Vs. 4.91 ± 0,15 s) e entre as condições CVIM 0 min e CVIM+VIB 8 min (5.01 ± 0.17 s Vs. 4.89 ± 0,16 s). A CVIM com e sem a adição de vibração mecânica parece não melhorar o tempo no teste de 40m após 0 e 8 min de descanso.Several studies have verified the acute effects of different preconditioning activities on sprint performance. The aim of this study was to investigate the acute effect of Maximum Voluntary Contraction (MVC) with the addition of mechanical vibrations on sprint test performance. The sample consisted of 8 young male sprinters, age 20.23 ± 2.46 years, body weight 69.9 ± 4.2 kg, height 1.77 ± 0.05 and personal best on 100 m 11.14 ± 0, 32 s. Each athlete participated in three separate trials: Maximum Voluntary Contraction (MVC), MVC with the addition of mechanical vibration (MVC + VIB) and control (CON), on non-consecutive days, using randomized treatment sessions (1 treatment per session). In MVC condition, athletes performed a 5s maximal isometric contraction of the lower limbs as preconditioning activity, while on the condition VIB + MIVC performed the same contraction with the addition of mechanical vibration (26 Hz, 6 mm). In all conditions, the dependent variable for comparison the different pre-conditioning activities was the time at 40m sprint test, including the split times at 10, 20, 30 and 40m, recorded immediately after the contraction (0 min) and after 8 minutes of active rest (8 min). Results indicated no significant differences in split times at 10 and 20 m between the conditions. In the 30m split time, a significant difference was found between the MVC 0 min and MVC +VIB 8 min conditions (3.94 ± 0.12 s vs. 3.85 ± 0.13 s). In the 40m split time between MVC 0 min and MVC 8 min conditions (5:01 ± 0:17 vs. 4.91 ± 0.15 s) and between MVC 0 min an MVC+VIB 8 min conditions (5:01 ± 0:17 ± 4.89 s Vs. 0.16 s). The MVC with and without the addition of mechanical vibration seems not to improve 40m sprint test after 0 and 8 min of rest.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGCorredores (Esportes)Contração isométricaCorridasVoluntária MáximaCorrida de velocidadeContração IsométricaVibrações mecânicasPotencialização pós-ativaçãoEfeito agudo da Contração Voluntária Isométrica Máxima (CVIM) com adição de vibração mecânica sobre o desempenho em corrida de velocidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALroberto_de_santis__final_apos_revisao_biblioteca_23_6.pdfapplication/pdf1318717https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AQWGYX/1/roberto_de_santis__final_apos_revisao_biblioteca_23_6.pdf91dc1f116220fd947191010469504a3dMD51TEXTroberto_de_santis__final_apos_revisao_biblioteca_23_6.pdf.txtroberto_de_santis__final_apos_revisao_biblioteca_23_6.pdf.txtExtracted texttext/plain94922https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AQWGYX/2/roberto_de_santis__final_apos_revisao_biblioteca_23_6.pdf.txt9a47247576d92956d85e171275305450MD521843/BUOS-AQWGYX2019-11-14 17:38:10.161oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AQWGYXRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T20:38:10Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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