APTIDÃO FÍSICA E O CONTROLE DO COMPORTAMENTO PSICOFISIOLÓGICO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO EXÉRCITO BRASILEIRO PELO BIOFEEDBACK
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Educação Física |
Texto Completo: | https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/524 |
Resumo: | A pilotagem de helicópteros, aparentemente, não se caracteriza por intenso esforço físico. Ao contrário, o piloto tende a se tornar cada vez mais sedentário, em razão de permanecer sentado e com restrita movimentação dos principais segmentos corporais por longos períodos de tempo. Por outro lado, a responsabilidade da função, aliada à necessidade de estar permanentemente vigilante, atento, e preciso em seus movimentos de comando da aeronave, demanda do piloto um grande componente de estresse mental. Em vista desses aspectos, existem dúvidas a respeito da coerência em haver uma preocupação com o condicionamento físico regular de pilotos e suas capacidades qualitativas de desempenho laboral, já que este é muito mais de natureza cognitiva. Assim, buscou-se verificar a influência da condição aeróbica sobre o comportamento psicofisiológico de pilotos de helicópteros do Exército Brasileiro para o estabelecimento de parâmetros, principalmente no que se refere à identificação da aptidão físico-profissional necessária para o cumprimento rotineiro das missões continuadas de vôo. Foram selecionados, de forma estratificada aleatória, 26 pilotos militares do Centro de Instrução da Aviação do Exército Brasileiro, de gênero masculino, idades 31,3 +/- 5,2 anos, ativos fisicamente,V&O2max na faixa de 42 a 63 ml.kg-1.seg-1, os quais foram separados em dois grupos de acordo com o resultado no teste de corrida de 12 minutos. Os instrumentos de medidas utilizados foram o Biofeedback Eletrodérmico ou Resposta Galvânica da Pele (BFB-EDR) e o Biofeedback da Freqüência Cardíaca (BFB-FC), os quais mediram as reações psicofisiológicas dos pilotos durante o vôo com helicópteros. Os resultados encontrados para o BFB-EDR, p=0,075 (para á = 0,05) e BFB-FC, p=0,031, sugerem que um elevado padrão de desempenho físico aeróbico pode exercer um efeito positivo no comportamento psicofisiológico dos pilotos e que a manutenção deste padrão em patamares superiores poderá vir a otimizar suas performances na atividade aérea. |
id |
CCFEX-0_1b167e662c90a8a2393249cb3a83c924 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br:article/524 |
network_acronym_str |
CCFEX-0 |
network_name_str |
Revista de Educação Física |
repository_id_str |
|
spelling |
APTIDÃO FÍSICA E O CONTROLE DO COMPORTAMENTO PSICOFISIOLÓGICO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO EXÉRCITO BRASILEIRO PELO BIOFEEDBACKdesempenho laboralcondição aeróbicacomportamento psicofisiológicoBiofeedbackaptidão física.A pilotagem de helicópteros, aparentemente, não se caracteriza por intenso esforço físico. Ao contrário, o piloto tende a se tornar cada vez mais sedentário, em razão de permanecer sentado e com restrita movimentação dos principais segmentos corporais por longos períodos de tempo. Por outro lado, a responsabilidade da função, aliada à necessidade de estar permanentemente vigilante, atento, e preciso em seus movimentos de comando da aeronave, demanda do piloto um grande componente de estresse mental. Em vista desses aspectos, existem dúvidas a respeito da coerência em haver uma preocupação com o condicionamento físico regular de pilotos e suas capacidades qualitativas de desempenho laboral, já que este é muito mais de natureza cognitiva. Assim, buscou-se verificar a influência da condição aeróbica sobre o comportamento psicofisiológico de pilotos de helicópteros do Exército Brasileiro para o estabelecimento de parâmetros, principalmente no que se refere à identificação da aptidão físico-profissional necessária para o cumprimento rotineiro das missões continuadas de vôo. Foram selecionados, de forma estratificada aleatória, 26 pilotos militares do Centro de Instrução da Aviação do Exército Brasileiro, de gênero masculino, idades 31,3 +/- 5,2 anos, ativos fisicamente,V&O2max na faixa de 42 a 63 ml.kg-1.seg-1, os quais foram separados em dois grupos de acordo com o resultado no teste de corrida de 12 minutos. Os instrumentos de medidas utilizados foram o Biofeedback Eletrodérmico ou Resposta Galvânica da Pele (BFB-EDR) e o Biofeedback da Freqüência Cardíaca (BFB-FC), os quais mediram as reações psicofisiológicas dos pilotos durante o vôo com helicópteros. Os resultados encontrados para o BFB-EDR, p=0,075 (para á = 0,05) e BFB-FC, p=0,031, sugerem que um elevado padrão de desempenho físico aeróbico pode exercer um efeito positivo no comportamento psicofisiológico dos pilotos e que a manutenção deste padrão em patamares superiores poderá vir a otimizar suas performances na atividade aérea.Exército Brasileiro2018-07-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/524Journal of Physical Education; Vol. 72 No. 127 (2003)Revista de Educação Física / Journal of Physical Education; v. 72 n. 127 (2003)2447-89460102-846410.37310/ref.v72i127reponame:Revista de Educação Físicainstname:Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX)instacron:CCFEXporhttps://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/524/573Copyright (c) 2017 REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA / JOURNAL OF PHYSICAL EDUCATIONinfo:eu-repo/semantics/openAccessRibas, Paulo RobertoRibeiro, Luis Carlos Scipião2020-11-24T16:24:17Zoai:ojs.revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br:article/524Revistahttps://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revistaPUBhttps://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/oai||revistaef.ccfex@gmail.com2447-89460102-8464opendoar:2020-11-24T16:24:17Revista de Educação Física - Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
APTIDÃO FÍSICA E O CONTROLE DO COMPORTAMENTO PSICOFISIOLÓGICO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO EXÉRCITO BRASILEIRO PELO BIOFEEDBACK |
title |
APTIDÃO FÍSICA E O CONTROLE DO COMPORTAMENTO PSICOFISIOLÓGICO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO EXÉRCITO BRASILEIRO PELO BIOFEEDBACK |
spellingShingle |
APTIDÃO FÍSICA E O CONTROLE DO COMPORTAMENTO PSICOFISIOLÓGICO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO EXÉRCITO BRASILEIRO PELO BIOFEEDBACK Ribas, Paulo Roberto desempenho laboral condição aeróbica comportamento psicofisiológico Biofeedback aptidão física. |
title_short |
APTIDÃO FÍSICA E O CONTROLE DO COMPORTAMENTO PSICOFISIOLÓGICO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO EXÉRCITO BRASILEIRO PELO BIOFEEDBACK |
title_full |
APTIDÃO FÍSICA E O CONTROLE DO COMPORTAMENTO PSICOFISIOLÓGICO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO EXÉRCITO BRASILEIRO PELO BIOFEEDBACK |
title_fullStr |
APTIDÃO FÍSICA E O CONTROLE DO COMPORTAMENTO PSICOFISIOLÓGICO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO EXÉRCITO BRASILEIRO PELO BIOFEEDBACK |
title_full_unstemmed |
APTIDÃO FÍSICA E O CONTROLE DO COMPORTAMENTO PSICOFISIOLÓGICO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO EXÉRCITO BRASILEIRO PELO BIOFEEDBACK |
title_sort |
APTIDÃO FÍSICA E O CONTROLE DO COMPORTAMENTO PSICOFISIOLÓGICO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO EXÉRCITO BRASILEIRO PELO BIOFEEDBACK |
author |
Ribas, Paulo Roberto |
author_facet |
Ribas, Paulo Roberto Ribeiro, Luis Carlos Scipião |
author_role |
author |
author2 |
Ribeiro, Luis Carlos Scipião |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ribas, Paulo Roberto Ribeiro, Luis Carlos Scipião |
dc.subject.por.fl_str_mv |
desempenho laboral condição aeróbica comportamento psicofisiológico Biofeedback aptidão física. |
topic |
desempenho laboral condição aeróbica comportamento psicofisiológico Biofeedback aptidão física. |
description |
A pilotagem de helicópteros, aparentemente, não se caracteriza por intenso esforço físico. Ao contrário, o piloto tende a se tornar cada vez mais sedentário, em razão de permanecer sentado e com restrita movimentação dos principais segmentos corporais por longos períodos de tempo. Por outro lado, a responsabilidade da função, aliada à necessidade de estar permanentemente vigilante, atento, e preciso em seus movimentos de comando da aeronave, demanda do piloto um grande componente de estresse mental. Em vista desses aspectos, existem dúvidas a respeito da coerência em haver uma preocupação com o condicionamento físico regular de pilotos e suas capacidades qualitativas de desempenho laboral, já que este é muito mais de natureza cognitiva. Assim, buscou-se verificar a influência da condição aeróbica sobre o comportamento psicofisiológico de pilotos de helicópteros do Exército Brasileiro para o estabelecimento de parâmetros, principalmente no que se refere à identificação da aptidão físico-profissional necessária para o cumprimento rotineiro das missões continuadas de vôo. Foram selecionados, de forma estratificada aleatória, 26 pilotos militares do Centro de Instrução da Aviação do Exército Brasileiro, de gênero masculino, idades 31,3 +/- 5,2 anos, ativos fisicamente,V&O2max na faixa de 42 a 63 ml.kg-1.seg-1, os quais foram separados em dois grupos de acordo com o resultado no teste de corrida de 12 minutos. Os instrumentos de medidas utilizados foram o Biofeedback Eletrodérmico ou Resposta Galvânica da Pele (BFB-EDR) e o Biofeedback da Freqüência Cardíaca (BFB-FC), os quais mediram as reações psicofisiológicas dos pilotos durante o vôo com helicópteros. Os resultados encontrados para o BFB-EDR, p=0,075 (para á = 0,05) e BFB-FC, p=0,031, sugerem que um elevado padrão de desempenho físico aeróbico pode exercer um efeito positivo no comportamento psicofisiológico dos pilotos e que a manutenção deste padrão em patamares superiores poderá vir a otimizar suas performances na atividade aérea. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-07-26 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/524 |
url |
https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/524 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/524/573 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA / JOURNAL OF PHYSICAL EDUCATION info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA / JOURNAL OF PHYSICAL EDUCATION |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Exército Brasileiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Exército Brasileiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Journal of Physical Education; Vol. 72 No. 127 (2003) Revista de Educação Física / Journal of Physical Education; v. 72 n. 127 (2003) 2447-8946 0102-8464 10.37310/ref.v72i127 reponame:Revista de Educação Física instname:Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX) instacron:CCFEX |
instname_str |
Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX) |
instacron_str |
CCFEX |
institution |
CCFEX |
reponame_str |
Revista de Educação Física |
collection |
Revista de Educação Física |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Educação Física - Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaef.ccfex@gmail.com |
_version_ |
1797239797117353984 |