Aptidão física, composição corporal e autopercepção de nível de atividade física em estudantes de Educação Física: um estudo longitudinal (2015-2018)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valente, Victor Costa
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Valente, Gustavo Costa, Passini, Mariana, Ferreira, Bianca Andrade, Conte, Marcelo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Educação Física
Texto Completo: https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/814
Resumo: Introdução: : Na atualidade, as pessoas são incentivadas a praticar exercícios físicos e a adotar um estilo de vida ativo. Dentre os cursos da área da saúde, a Educação Física é o que apresenta o maior número de universitários com bom nível de atividade física e consequente aptidão física.Objetivo: Comparar a aptidão física, a composição corporal e a autopercepção do nível de atividade física habitual dos alunos do curso de Educação Física da Escola Superior de Educação Física de Jundiaí (ESEF) no primeiro e no último ano de curso.Métodos: Estudo longitudinal com uma amostra por conveniência, do qual participaram 53 alunos do curso de bacharelado em Educação Física, que foram avaliados no primeiro (2015) e no último ano (2018), por meio de anamnese, avaliações em composição corporal e em aptidão física (aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade, resistência e força muscular). O teste de t Student pareado foi utilizado para comparar os dados.Resultados: Houve diferenças significativas em peso(kg), +3,8% (p=0,002); IMC(kg/m2) +5% (p=0,00025); RCQ(cm) +4,9% (p= 0,00015); percentual de gordura corporal(%) -14,1%, (p=<0,0001); arremesso de medicine ball(cm) +6,2% (p=0,0006); flexão de braços(repetições) +10,8% (p=0,0051); VO2máx(ml/kg/m), -7,3% (p= 0,0384). Salto Vertical, abdominal(repetições) e flexibilidade não houve diferenças estatisticamente significativas.Conclusão: Os alunos apresentaram aumento de massa corporal, redução no percentual de gordura e melhores resultados nos testes de força e resistência muscular dos membros superiores. Entretanto, o desempenho no teste de aptidão cardiorrespiratória piorou ao longo do curso. Os resultados foram discutidos.Physical Fitness, Body Composition and Self-Perception of Physical Activity Level in Physical Education Undergraduates: A Longitudinal Study (2015-2018)Introduction: Nowadays, people are encouraged to exercise and adopt an active lifestyle. Among the courses in the area of health, Physical Education is the one that presents the highest number of university students with a good level of physical activity and consequent physical fitness.Objective: To compare the physical fitness, body composition and self-perception of the habitual physical activity level of the students of the Physical Education course of the Higher School of Physical Education of Jundiaí (ESEF) in the first and last year of the course.Methods: This was a longitudinal study with a sample of convenience, in which 53 students from the baccalaureate degree in Physical Education participated, who were evaluated in the first (2015) and last year (2018), through anamnesis, body composition and physical fitness (cardiorespiratory fitness, flexibility, endurance and muscular strength). The paired Student t test was used to compare the data.Results: There were significant differences in weight (kg), + 3.8% (p = 0.002); BMI (kg / m2) + 5% (p = 0.00025); RCQ (cm) + 4.9% (p = 0.00015); percentage of body fat (%) -14.1%, (p = <0.0001); medicine ball pitch (cm) + 6.2% (p = 0.0006); arm flexion (repetitions) + 10.8% (p = 0.0051); VO2max (ml / kg / m), -7.3% (p = 0.0384). Vertical jumping, abdominal (repetitions) and flexibility were not statistically significant differences.Conclusion: The students presented increase of body mass, reduction in fat percentage and better results in tests of strength and muscular endurance of the upper limbs. However, performance in the cardiorespiratory fitness test worsened throughout the course. The results were discussed.
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