A lógica da corrupção: um olhar psicanalítico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Minerbo,Marion
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Novos estudos CEBRAP (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000300007
Resumo: Desvelada a lógica da corrupção, certos fenômenos que não pareciam fazer parte do campo da corrupção mostram sê-lo, enquanto outros só o são para o senso comum. O que se corrompe não é o indivíduo, que só pode ser subornado, mas o sistema simbólico que ele representa, tendo como conseqüência o esvaziamento semântico e a fratura do símbolo. O processo de corrupção tem início quando o representante da instituição sustenta simultaneamente duas lógicas excludentes, referidas à esfera pública e privada. A integridade moral é a recusa em sustentar essa contradição, obrigando o sujeito a uma renúncia, quer da sua posição pública, quer de seus interesses pessoais.
id CEBRAP-1_18d83afaaecdaf3b50a0775b2eff4dd2
oai_identifier_str oai:scielo:S0101-33002007000300007
network_acronym_str CEBRAP-1
network_name_str Novos estudos CEBRAP (Online)
repository_id_str
spelling A lógica da corrupção: um olhar psicanalíticoCorrupçãopsicanálisefratura do símbolointegridade moralDesvelada a lógica da corrupção, certos fenômenos que não pareciam fazer parte do campo da corrupção mostram sê-lo, enquanto outros só o são para o senso comum. O que se corrompe não é o indivíduo, que só pode ser subornado, mas o sistema simbólico que ele representa, tendo como conseqüência o esvaziamento semântico e a fratura do símbolo. O processo de corrupção tem início quando o representante da instituição sustenta simultaneamente duas lógicas excludentes, referidas à esfera pública e privada. A integridade moral é a recusa em sustentar essa contradição, obrigando o sujeito a uma renúncia, quer da sua posição pública, quer de seus interesses pessoais.Centro Brasileiro de Análise e Planejamento2007-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000300007Novos estudos CEBRAP n.79 2007reponame:Novos estudos CEBRAP (Online)instname:Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP)instacron:CEBRAP10.1590/S0101-33002007000300007info:eu-repo/semantics/openAccessMinerbo,Marionpor2008-07-01T00:00:00Zoai:scielo:S0101-33002007000300007Revistahttp://novosestudos.uol.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||novosestudos@cebrap.org.br1980-54030101-3300opendoar:2008-07-01T00:00Novos estudos CEBRAP (Online) - Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP)false
dc.title.none.fl_str_mv A lógica da corrupção: um olhar psicanalítico
title A lógica da corrupção: um olhar psicanalítico
spellingShingle A lógica da corrupção: um olhar psicanalítico
Minerbo,Marion
Corrupção
psicanálise
fratura do símbolo
integridade moral
title_short A lógica da corrupção: um olhar psicanalítico
title_full A lógica da corrupção: um olhar psicanalítico
title_fullStr A lógica da corrupção: um olhar psicanalítico
title_full_unstemmed A lógica da corrupção: um olhar psicanalítico
title_sort A lógica da corrupção: um olhar psicanalítico
author Minerbo,Marion
author_facet Minerbo,Marion
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Minerbo,Marion
dc.subject.por.fl_str_mv Corrupção
psicanálise
fratura do símbolo
integridade moral
topic Corrupção
psicanálise
fratura do símbolo
integridade moral
description Desvelada a lógica da corrupção, certos fenômenos que não pareciam fazer parte do campo da corrupção mostram sê-lo, enquanto outros só o são para o senso comum. O que se corrompe não é o indivíduo, que só pode ser subornado, mas o sistema simbólico que ele representa, tendo como conseqüência o esvaziamento semântico e a fratura do símbolo. O processo de corrupção tem início quando o representante da instituição sustenta simultaneamente duas lógicas excludentes, referidas à esfera pública e privada. A integridade moral é a recusa em sustentar essa contradição, obrigando o sujeito a uma renúncia, quer da sua posição pública, quer de seus interesses pessoais.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-11-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000300007
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000300007
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0101-33002007000300007
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Centro Brasileiro de Análise e Planejamento
publisher.none.fl_str_mv Centro Brasileiro de Análise e Planejamento
dc.source.none.fl_str_mv Novos estudos CEBRAP n.79 2007
reponame:Novos estudos CEBRAP (Online)
instname:Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP)
instacron:CEBRAP
instname_str Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP)
instacron_str CEBRAP
institution CEBRAP
reponame_str Novos estudos CEBRAP (Online)
collection Novos estudos CEBRAP (Online)
repository.name.fl_str_mv Novos estudos CEBRAP (Online) - Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP)
repository.mail.fl_str_mv ||novosestudos@cebrap.org.br
_version_ 1754208897925644288