Valor do gradiente de pressão retal e anal na evacuação em megacólon adquirido
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802007000300003 |
Resumo: | O megacólon resulta de lesão extensa dos plexos mioentéricos, a qual se traduz por incoordenação motora do cólon com inércia funcional e acalasia do esfíncter anal. Disso resulta duplo distúrbio, em que à dificuldade motora agrega-se o obstáculo para evacuar. Para que haja eliminação fecal é necessário que a pressão retal ultrapasse a anal, havendo um gradiente reto-anal. O objetivo do trabalho foi avaliar este gradiente em 29 pacientes portadores de megacólon, em que as pressões retais e anais foram medidas ao evacuar, comparadas com pessoas normais. Os resultados mostraram que havia pressão retal em centímetros de água aumentada em homens (72,2 ± 29,1) e mulheres (64,5 ± 20,1), superando as respectivas pressões anais de evacuação (66,4 ± 23,2 e 62,1 ± 28,7). As pressões de evacuação, por sua vez, eram muito maiores que as do grupo controle. Isto permitiu concluir haver uma reação adaptativa com maior esforço muscular para evacuar, a fim de superar o obstáculo da acalasia. |
id |
CEC-1_011e80293ebaa5608e700f7a29ce271e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0101-98802007000300003 |
network_acronym_str |
CEC-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Valor do gradiente de pressão retal e anal na evacuação em megacólon adquiridomegacólonmanometriaacalasiadefecaçãoesfíncter analO megacólon resulta de lesão extensa dos plexos mioentéricos, a qual se traduz por incoordenação motora do cólon com inércia funcional e acalasia do esfíncter anal. Disso resulta duplo distúrbio, em que à dificuldade motora agrega-se o obstáculo para evacuar. Para que haja eliminação fecal é necessário que a pressão retal ultrapasse a anal, havendo um gradiente reto-anal. O objetivo do trabalho foi avaliar este gradiente em 29 pacientes portadores de megacólon, em que as pressões retais e anais foram medidas ao evacuar, comparadas com pessoas normais. Os resultados mostraram que havia pressão retal em centímetros de água aumentada em homens (72,2 ± 29,1) e mulheres (64,5 ± 20,1), superando as respectivas pressões anais de evacuação (66,4 ± 23,2 e 62,1 ± 28,7). As pressões de evacuação, por sua vez, eram muito maiores que as do grupo controle. Isto permitiu concluir haver uma reação adaptativa com maior esforço muscular para evacuar, a fim de superar o obstáculo da acalasia.Cidade Editora Científica Ltda2007-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802007000300003Revista Brasileira de Coloproctologia v.27 n.3 2007reponame:Revista Brasileira de Coloproctologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBC)instacron:CEC10.1590/S0101-98802007000300003info:eu-repo/semantics/openAccessFang,Chia BinKlug,Wilmar ArturAguida,Helly Angela CaramOrtiz,Jorge AlbertoCapelhuchnik,Peretzpor2007-11-28T00:00:00Zoai:scielo:S0101-98802007000300003Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/pid_0101-9880/lng_pt/nrm_isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbcp@sbcp.org.br1980-54460101-9880opendoar:2007-11-28T00:00Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) - Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Valor do gradiente de pressão retal e anal na evacuação em megacólon adquirido |
title |
Valor do gradiente de pressão retal e anal na evacuação em megacólon adquirido |
spellingShingle |
Valor do gradiente de pressão retal e anal na evacuação em megacólon adquirido Fang,Chia Bin megacólon manometria acalasia defecação esfíncter anal |
title_short |
Valor do gradiente de pressão retal e anal na evacuação em megacólon adquirido |
title_full |
Valor do gradiente de pressão retal e anal na evacuação em megacólon adquirido |
title_fullStr |
Valor do gradiente de pressão retal e anal na evacuação em megacólon adquirido |
title_full_unstemmed |
Valor do gradiente de pressão retal e anal na evacuação em megacólon adquirido |
title_sort |
Valor do gradiente de pressão retal e anal na evacuação em megacólon adquirido |
author |
Fang,Chia Bin |
author_facet |
Fang,Chia Bin Klug,Wilmar Artur Aguida,Helly Angela Caram Ortiz,Jorge Alberto Capelhuchnik,Peretz |
author_role |
author |
author2 |
Klug,Wilmar Artur Aguida,Helly Angela Caram Ortiz,Jorge Alberto Capelhuchnik,Peretz |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fang,Chia Bin Klug,Wilmar Artur Aguida,Helly Angela Caram Ortiz,Jorge Alberto Capelhuchnik,Peretz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
megacólon manometria acalasia defecação esfíncter anal |
topic |
megacólon manometria acalasia defecação esfíncter anal |
description |
O megacólon resulta de lesão extensa dos plexos mioentéricos, a qual se traduz por incoordenação motora do cólon com inércia funcional e acalasia do esfíncter anal. Disso resulta duplo distúrbio, em que à dificuldade motora agrega-se o obstáculo para evacuar. Para que haja eliminação fecal é necessário que a pressão retal ultrapasse a anal, havendo um gradiente reto-anal. O objetivo do trabalho foi avaliar este gradiente em 29 pacientes portadores de megacólon, em que as pressões retais e anais foram medidas ao evacuar, comparadas com pessoas normais. Os resultados mostraram que havia pressão retal em centímetros de água aumentada em homens (72,2 ± 29,1) e mulheres (64,5 ± 20,1), superando as respectivas pressões anais de evacuação (66,4 ± 23,2 e 62,1 ± 28,7). As pressões de evacuação, por sua vez, eram muito maiores que as do grupo controle. Isto permitiu concluir haver uma reação adaptativa com maior esforço muscular para evacuar, a fim de superar o obstáculo da acalasia. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802007000300003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802007000300003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0101-98802007000300003 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Cidade Editora Científica Ltda |
publisher.none.fl_str_mv |
Cidade Editora Científica Ltda |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Coloproctologia v.27 n.3 2007 reponame:Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBC) instacron:CEC |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBC) |
instacron_str |
CEC |
institution |
CEC |
reponame_str |
Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) - Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sbcp@sbcp.org.br |
_version_ |
1776751152294002688 |