Cirurgias êntero-colorretais: abordagem cirúrgica de 129 pacientes do SUS no Programa de Pós-Graduação Sensu Lato em coloproctologia
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802010000300009 |
Resumo: | Dentro do Programa de pós-graduação em Coloproctologia, durante o ano 2009, os dois pós-graduandos de segundo ano realizaram, como cirurgiões principais, 129 cirurgias de grande porte, sempre assistidos, efetivamente, por um ou dois preceptores. Todas as cirurgias foram realizadas em pacientes do SUS, na Santa Casa de Belo Horizonte, com absoluta presença dos membros do Grupo de Coloproctologia da Santa Casa e Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (GCP-SCBH-FCMMG). Foi feita uma análise retrospectiva dos 129 prontuários, permitindo várias observações importantes. A média etária dos pacientes foi 56,9 anos, com extremos de 25 e 87 anos, sendo as sexta e sétima décadas a mais representativa, respectivamente com 25,6% e 24,8%, totalizando 50,4% dos 55 pacientes (p<0,05). Dos 129 pacientes, 51,2% eram sexo feminino (51,2%) (p>0,05). A entidade nosológica mais comum foi o câncer colorretal (74 casos; 57,4%), seguindo as ileostomias (16 casos; 12,4%) e as complicações cirúrgicas (11 casos; 8,5%). As cirurgias mais realizadas foram as retossigmoidectomia com anastomose colorretal (35 casos; 27,1%), as hemicolectomias direitas com anastomose ileo-transverso (20 casos; 15,5%) e o restabelecimento de trânsito intestinal de ileostomia (16 casos;12,4%). Das 129 cirurgias 53 (41,1%) não envolveram anastomoses e 76 (58,9%) envolveram ressecções intestinais e anastomoses. Houve oito co-morbidades (6,2%), sendo a caquexia (três casos) a mais comum. Houve 17 complicações (13,2%), 11 envolvendo as 76 ressecções com anastomose (14,5%) e seis as ressecções sem anastomoses (11,3%). As complicações mais comuns entre as 11 provenientes de ressecções e anastomoses foram as deiscências (sete; 9,2%). As anastomoses mecânicas (55) complicaram mais (16,3%) que as manuais (21) (9,5%). Houve 14 óbitos (10,8%), sendo seis (4,6%) devidos à sepse, quatro (3,1%) devido a TEP e quatro (3,1%) devido a falência múltipla de órgãos. Dos 14 óbitos, quatro (3,1%) foram decorrentes de complicações cirúrgicas e dez (7,7%) foram decorrentes de co-morbidades. |
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