Análise comparativa inicial de critérios oncológicos de 120 pacientes submetidos a cirurgias colorretais por via laparotômica (60 pacientes) e por via videolaparoscópica (60 pacientes) para câncer colorretal no Programa de Pós-graduação sensu lato pelo Grupo de Coloproctologia de Belo Horizonte
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Data de Publicação: | 2011 |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802011000200010 |
Resumo: | O objetivo do trabalho foi proceder a uma revisão criteriosa de uma casuística de 120 pacientes portadores de câncer colorretal operados por via videolaparoscópica (grupo-Video, 60 pacientes) e por via laparotômica (grupo-Lap, com 60 pacientes), no decurso de 12 meses (maio de 2009 a maio de 2010). A média etária foi de 58 anos, sendo 58,8 anos no grupo-Lap e 57,3 no grupo-Video, e a maioria era do sexo feminino em ambos os grupos (grupo-Lap - 55,0% e grupo-Video - 61,7%, com média de 58,3 anos). Todos os pacientes de ambos os grupos foram submetidos à colonoscopia e biópsia, com diagnóstico histopatológico de adenocarcinoma. Na distribuição dos tumores pelo intestino grosso no grupo-Lap, 43 se localizavam no reto e sigmoide (71,7%) contra 45 no grupo-Video (75,0%), mas com diferenças entre reto baixo (grupo-Lap, 13,3%; grupo-Video, 16,7%) e alto (grupo-Lap, 30,0%; grupo-Video, 16,7%), sigmoide e retossigmoide (grupo-Lap, 28,4%; grupo-Video, 41,6%). As cirurgias mais realizadas foram as retossigmoideCtomias abdominais altas (grupo-Lap, 27 casos, 45,0%; grupo-Video, 33 casos, 55,0%), seguidas pelas hemicolectomias direitas com anastomose íleo-transverso (grupo-Lap, 16 casos, 26,6%; e grupo-Video, 13 casos, 21,7%). As extensões das peças cirúrgicas foram maiores no grupo-Lap (média de 46,1 cm contra 30,0 cm no grupo-Video) em decorrência de maior número de cirurgias que resultaram peças de grandes dimensões. Quando se comparam as mesmas técnicas cirúrgicas, a diferença não persiste, como nos casos das retossigmoidectomias (grupo-Lap com 32 casos, média de 28,2 cm; grupo-Video com 39 casos, com média de 26,6 cm). No tocante à gradação TNM dos tumores, a gradação T3N0M0 foi a mais comum: grupo-Lap com 30 casos (50,0%) e grupo-Video com 35 casos (58,4%). No tocante à contagem de linfonodos nas peças cirúrgicas, nenhuma diferença foi notada: total de 810 linfonodos no grupo-Lap, com média de 13,5 linfonodos por peça, e total de 862 linfonodos no grupo-Video, com média de 14,3 linfonodos por peça. Não houve diferença também no tocante à contagem de linfonodos nas peças cirúrgicas, mais comuns entre 11 e 15: 34 casos no grupo-Lap (56,7%) e 38 no grupo-Video (63,3%). Assim, nenhuma diferença foi notada entre os dois grupos (grupo-Lap e grupo-Video) no tocante aos critérios oncológicos cirúrgicos. |
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