Tratamento cirúrgico do câncer da porção distal do têrço inferior do reto pela ressecção anterior ultrabaixa e interesfinctérica com anastomose coloanal por videolaparoscopia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos,José Reinan
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Mesquita,Ronaldo Machado, Valory,Eduardo A., Santos,Felipe
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Coloproctologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802009000300005
Resumo: OBJETIVO: Identificar as complicações pós-operatórias, a duração da internação hospitalar, os resultados funcionais clínicos, e os resultados oncológicos num seguimento médio de 2,5 anos nos pacientes com câncer do reto distal submetidosà ressecção anterior ultrabaixa e interesfinctérica com anastomose coloanal por videolaparoscopia. CASUÍSTICA E MÉTODOS: De um total de 491 pacientes operados pelo acesso videolaparoscópico, foram selecionados para esse estudo prospectivo 13 doentes , nove do sexo feminino,com câncer da porção distal do reto inferior entre os 172 pacientes com câncer do reto.Nenhum tumor T4 ou com resposta completa à quimiorradioterapia foi selecionado. A quimiorradioterapia neo-adjuvante foi aplicada em 8 doentes. RESULTADOS: A taxa de complicaçãos pós-operatória foi de 23,1%., sendo de 7,7% o índice de fístula anastomótica. A mortalide foi nula. A alta hospitalar ocorreu até o 7° dia de pós-operatório para 8 pacientes (61,5%), 4 dos quais no quinto dia.. O número médio de linfonodos por peça foi 13. A margem distal média foi de 1,5 cm. A margem circunferencial foi positiva em um caso (7,7%). Evacuação fracionada foi relatada por 11 pacientes (91%) e incontinência fecal por 5 pacientes (41%). Onze pacientes (84%) estão satisfeitos com a operação. Um paciente continua ileostomizado (7,7%). Em um seguimento médio de 30 meses ocorreu uma recidiva local (7,7%) e dois casos de metástase pulmonar (15,4 %). As três pacientes faleceram da doença. Dez pacientes (77%) estão sem doença. CONCLUSÕES: Apesar da pequena casuística, a analise permitiu as seguintes conclusões: a) A técnica empregada mostrou ser viável e segura, pois apresentou baixo índice de complicação pós-operatória e mortalidade nula; b) O emprego dessa técnica permitiu período de internação hospitalar pós-operatório curto; c) Apesar dos resultados funcionais com avaliação clínica regular, evitou-se a colostomia definitiva em 92,3% dos doentes; d) A utilização dessa técnica não comprometeu os resultados oncológicos num período médio de 30 meses de seguimento.
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