A exenteração pélvica para o câncer de reto: avaliação dos fatores prognósticos de sobrevida em 27 pacientes operados
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802008000100001 |
Resumo: | OBJETIVO: Identificar os fatores prognósticos de sobrevida dos pacientes submetidos à exenteração pélvica no tratamento curativo do câncer de reto (no Estádio T4 e na recidiva pélvica isolada). MÉTODOS: Os dados completos de 27 pacientes submetidos a esse tipo de operação por adenocarcinoma de reto entre Janeiro de 1996 a Junho de 2006 foram avaliados. Foram estudados diversos fatores prognósticos epidemiológicos, cirúrgicos e histológicos por meio de análise multivariada. RESULTADOS: A mortalidade pós-operatória foi de 7 % (n=2) enquanto a morbidade global foi de 55 % (n=15). A média de sobrevida global foi de 38 meses. A sobrevida global foi maior nos tumores T4 do que nas recidivas pélvicas (47 X 26 meses). Somente o comprometimento linfonodal (N+) foi fator prognóstico negativo na análise multivariada. CONCLUSÃO: A exenteração pélvica para o tratamento do câncer de reto apresenta alta morbidade e considerável mortalidade. Deve ser indicada nos tumores T4, principalmente quando não há disseminação linfonodal. |
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A exenteração pélvica para o câncer de reto: avaliação dos fatores prognósticos de sobrevida em 27 pacientes operadosExenteração PélvicaCâncer de RetoFatores PrognósticosMorbidadeMortalidadeResultados do TratamentoOBJETIVO: Identificar os fatores prognósticos de sobrevida dos pacientes submetidos à exenteração pélvica no tratamento curativo do câncer de reto (no Estádio T4 e na recidiva pélvica isolada). MÉTODOS: Os dados completos de 27 pacientes submetidos a esse tipo de operação por adenocarcinoma de reto entre Janeiro de 1996 a Junho de 2006 foram avaliados. Foram estudados diversos fatores prognósticos epidemiológicos, cirúrgicos e histológicos por meio de análise multivariada. RESULTADOS: A mortalidade pós-operatória foi de 7 % (n=2) enquanto a morbidade global foi de 55 % (n=15). A média de sobrevida global foi de 38 meses. A sobrevida global foi maior nos tumores T4 do que nas recidivas pélvicas (47 X 26 meses). Somente o comprometimento linfonodal (N+) foi fator prognóstico negativo na análise multivariada. CONCLUSÃO: A exenteração pélvica para o tratamento do câncer de reto apresenta alta morbidade e considerável mortalidade. Deve ser indicada nos tumores T4, principalmente quando não há disseminação linfonodal.Cidade Editora Científica Ltda2008-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802008000100001Revista Brasileira de Coloproctologia v.28 n.1 2008reponame:Revista Brasileira de Coloproctologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBC)instacron:CEC10.1590/S0101-98802008000100001info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,Sergio Renato PaisTeixeira,Alexandre Chartuni PereiraLupinacci,Renato Arionipor2008-05-07T00:00:00Zoai:scielo:S0101-98802008000100001Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/pid_0101-9880/lng_pt/nrm_isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbcp@sbcp.org.br1980-54460101-9880opendoar:2008-05-07T00:00Revista Brasileira de Coloproctologia (Online) - Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBC)false |
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