O estatuto do consumo na compreensão da lógica e das mutações do capitalismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fontenelle,Isleide Arruda
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Lua nova (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452014000200008
Resumo: Embora o consumo se apresente como fundamental para a compreensão do modo de funcionamento do capitalismo contemporâneo, não é assim que ele tem sido abordado do ponto de vista da teoria social. É certo que já há um campo de estudos sobre o consumo advindo da sociologia, da antropologia e dos estudos culturais, porém, são estudos que focam mais nos modos de vida, na formação cultural, nos significados, normas e valores associados aos usos das mercadorias, do que propriamente no papel central que o consumo tem na realização do valor para o capital. Este artigo pretende contribuir para reverter esse gap ao propor um retorno à abordagem marxista acerca do lugar do consumo no processo de expansão do valor. Assumindo a posição central que o consumo tem para a realização do capital, e partindo da análise dialética do capitalismo como movimento e contradição, o artigo busca elucidar as principais mutações na cultura de consumo que ocorreram a partir do final da década de 1970, culminando com as transformações oriundas da terceira revolução tecnológica - a informática. Propõe que as duas principais formas que assumiu o capitalismo em fins do século XX - o financeiro e o imaterial - operam fundamentalmente a partir do consumo; assim como revelam as mutações e as contradições do capitalismo na contemporaneidade.
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