PANTURQUISMO EM XINJIANG E NA ÁSIA CENTRAL: ENTRE O SEPARATISMO E A INTEGRAÇÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira,Victor Carneiro Corrêa
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Lua nova (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452020000100269
Resumo: Resumo A manutenção da estabilidade social tem sido considerada pelo Partido Comunista Chinês (PCCh) condição primordial para a manutenção de sua hegemonia nacional, porém, a repressão à minoria étnica uigur tem alimentado pleitos separatistas. Este artigo analisa o desenvolvimento do movimento radical islâmico na China e sua interação com outros grupos da Ásia Central e com a repressão estatal. Primeiro aborda o desenvolvimento da atuação extremista de grupos islâmicos na Ásia Central para, na segunda parte, analisar sua interação com o movimento separatista uigur; e, na terceira e quarta partes, discute as estratégias de desenvolvimento e repressão empregadas pelo PCCh para a dissuasão do ímpeto separatista. Conclui-se que o radicalismo islâmico da Ásia Central e os conflitos étnicos são fontes de instabilidade que podem ameaçar a integridade territorial e os projetos de integração chineses. Contudo, reprimir a cultura, religião e costumes uigures e banalizar o conceito de terrorismo pode provocar um efeito reverso ao esperado por parte do PCCh, estimulando a radicalização dos grupos separatistas.
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