Xinjiang: a critical discourse analysis of western media narratives concerning the Region & the Uyghur People (2017-2022)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wu, Ruben de Almeida
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.21/15603
Resumo: Dissertação de mestrado apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Jornalismo.
id RCAP_93e896e86109f5330cb7fdd0f0b68549
oai_identifier_str oai:repositorio.ipl.pt:10400.21/15603
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Xinjiang: a critical discourse analysis of western media narratives concerning the Region & the Uyghur People (2017-2022)Media narrativesDiscourse analysisGeopoliticsXinjiangUyghursManufacturing consentNarrativas mediáticasAnálise de discursoGeopolíticaXinjiangUiguresConsentimento manufaturadoDissertação de mestrado apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Jornalismo.This analysis seeks to examine the journalistic narrative weaved by media outlets like The Washington Post and The New York Times that focuses on the ethnic concerns surrounding the Chinese Government against the Uyghur people, native to the region of Xinjiang. There seems to be a strong bias in the Western media coverage of this subject, which appears to align itself with western state interests. Examples of this can be equally found in articles made by the British Broadcasting Corporation (BBC) and the Cable News Network (CNN), and the similar sources they cite (Sun, 2019). An attempt will be made to draw a parallel between this western narrative and U.S. geopolitical interests policies, and how often they align. There appear to be some similarities with the grave accusations on China’s de-radicalisation strategy in the region and the accusations towards Iraq and their alleged Weapons of Mass Destruction (WMD). The idea that the latter was a narrative pushed by the U.S. media to manufacture consent towards war in the Middle East has been thoroughly examined and confirmed by other investigators (Chomsky & Herman, 2011). Today, the focus has now shifted towards China as the U.S. fears to lose its own influence on Asia (Pilger, 2020). The Belt and Road Initiative, a sort of modernisation of the Silk Road, would greatly increase China’s sphere of influence (Zhou, 2019), of which Xinjiang is an important node for international connection. But much like the controversial Nord Stream 2 Pipeline linking Russia to Europe, they are apparent threats to the U. S. hegemony. The effects of Western media narratives over Iraq’s alleged WMD resulted in the destruction of homes and the death of innocents at the hands of the United States and its allies. By manufacturing consent, war was seen as enticing, virtuous even (Jaffer, 2021). The danger of similar media narratives in the present day is of great concern to me, which is why I decided to write about this subject. Another reason why I chose to investigate this subject was to understand the reasoning behind these claims and their apparent lack of consistency in the Western media narrative, specifically the biased nature of these allegations which range from “concentration camps”, to “forced labour” and even “genocide”. China’s treatment of the Uyghur minority is not a simple one-sided issue, and as such, should not be covered so matter-of-factly by journalistic discourse in Western media (Hadjab, & Filali, 2021). Sources that go against this narrative are often disregarded as being ‘state-affiliated’ to China, simply because their arguments favour it (Mozur, Zhong, Krolik & Aufrichti, 2021). Journalism should seek the truth of the matter from both sides, without waving aside valid opposing testimonies and reporting. One must question cui bono – who benefits from these media narratives: the media outlets that profit from a narrative that cultivates fear and ends up promoting intolerance against the other (Seneviratne & Muppidi, 2021), or the state government which seeks to maintain their influence and expand its geopolitical ambitions.RESUMO Esta análise procura examinar a narrativa jornalística tecida por meios de comunicação como o The Washington Post e o The New York Times que se centra nas preocupações étnicas em torno do Governo chinês contra o povo uigure, nativo da região de Xinjiang. Parece haver um forte enviesamento na cobertura mediática ocidental deste assunto que parece alinhar-se com os interesses de governos ocidentais. Exemplos disso também se encontram em artigos partilhados pela British Broadcasting Corporation (BBC) e pela Cable News Network (CNN), e as fontes semelhantes que citam (Sun, 2019). Tentaremos em traçar um paralelo entre esta narrativa ocidental e os interesses geopolíticos dos EUA, e a frequência com que se alinham. Parecem existir algumas semelhanças com as graves acusações contra a China e a sua estratégia de desradicalização em Xinjiang e a alegada posse de Armas de Destruição Maciça do Iraque. A ideia de que esta última foi uma narrativa impulsionada pelos meios de comunicação norte-americanos para “manufaturar consentimento” para a guerra no Médio Oriente foi cuidadosamente examinada e confirmada por outros investigadores (Chomsky & Herman, 2011). Hoje, o foco mudou para a China, no momento em que os EUA receiam perder a sua própria influência na Ásia (Pilger, 2020). A Iniciativa Belt and Road, da qual Xinjiang é um importante nó internacional, é uma via económica que é vista como uma nova “rota da seda” e que aumentaria consideravelmente a esfera de influência da China (Zhou, 2019). Mas tal como o Gasoduto Nord Stream 2, é uma aparente ameaça para os Estados Unidos. As consequências de uma narrativa mediática bem sucedida que vai de encontro com os planos dos Estados Unidos é bem exemplificado no contexto da Guerra no Iraque, e da qual resultou um rasto de destruição e morte de inocentes devido às ações dos Estados Unidos e dos seus aliados. Com o “consentimento manufaturado” do povo, a guerra foi vista como sedutora, e até virtuosa (Jaffer, 2021). O perigo de narrativas mediáticas semelhantes nos dias de hoje é para mim de grande preocupação, e foi por isso que decidi analisar este assunto. Uma das outras razões pelas quais decidi investigar os discursos críticos dos meios de comunicação ocidentais sobre Xinjiang é a aparente falta de coerência e a natureza duvidosa destas alegações, desde campos de concentração, a trabalho forçado e até genocídio. O contexto da região e a estratégia de desradicalização não é uma questão simples e, como tal, deve ser abordada com cautela no discurso jornalístico dos meios de comunicação ocidentais (Hadjab, & Filali, 2021). Fontes que vão contra esta narrativa são muitas vezes ignoradas como sendo filiadas ao Estado chinês, simplesmente porque os seus argumentos a favorecem (Mozur, Zhong, Krolik & Aufrichti, 2021). O jornalismo deve procurar a verdade da questão de ambos os lados, sem ignorar testemunhos legítimos opostos. É preciso questionar cui bono – quem beneficia destas narrativas mediáticas: os meios de comunicação que lucram com uma narrativa que cultiva o medo e acaba por promover a intolerância contra “o Outro” (Seneviratne & Muppidi, 2021), ou governos como os EUA que procuram manter a sua influência e expandir as suas ambições geopolíticas.Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Comunicação SocialBonacho, Fernanda do Rosário FarinhaRCIPLWu, Ruben de Almeida2023-02-15T16:14:46Z2022-12-162022-12-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.21/15603TID:203208315enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T10:13:19Zoai:repositorio.ipl.pt:10400.21/15603Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:23:14.828992Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Xinjiang: a critical discourse analysis of western media narratives concerning the Region & the Uyghur People (2017-2022)
title Xinjiang: a critical discourse analysis of western media narratives concerning the Region & the Uyghur People (2017-2022)
spellingShingle Xinjiang: a critical discourse analysis of western media narratives concerning the Region & the Uyghur People (2017-2022)
Wu, Ruben de Almeida
Media narratives
Discourse analysis
Geopolitics
Xinjiang
Uyghurs
Manufacturing consent
Narrativas mediáticas
Análise de discurso
Geopolítica
Xinjiang
Uigures
Consentimento manufaturado
title_short Xinjiang: a critical discourse analysis of western media narratives concerning the Region & the Uyghur People (2017-2022)
title_full Xinjiang: a critical discourse analysis of western media narratives concerning the Region & the Uyghur People (2017-2022)
title_fullStr Xinjiang: a critical discourse analysis of western media narratives concerning the Region & the Uyghur People (2017-2022)
title_full_unstemmed Xinjiang: a critical discourse analysis of western media narratives concerning the Region & the Uyghur People (2017-2022)
title_sort Xinjiang: a critical discourse analysis of western media narratives concerning the Region & the Uyghur People (2017-2022)
author Wu, Ruben de Almeida
author_facet Wu, Ruben de Almeida
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Bonacho, Fernanda do Rosário Farinha
RCIPL
dc.contributor.author.fl_str_mv Wu, Ruben de Almeida
dc.subject.por.fl_str_mv Media narratives
Discourse analysis
Geopolitics
Xinjiang
Uyghurs
Manufacturing consent
Narrativas mediáticas
Análise de discurso
Geopolítica
Xinjiang
Uigures
Consentimento manufaturado
topic Media narratives
Discourse analysis
Geopolitics
Xinjiang
Uyghurs
Manufacturing consent
Narrativas mediáticas
Análise de discurso
Geopolítica
Xinjiang
Uigures
Consentimento manufaturado
description Dissertação de mestrado apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Jornalismo.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-12-16
2022-12-16T00:00:00Z
2023-02-15T16:14:46Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.21/15603
TID:203208315
url http://hdl.handle.net/10400.21/15603
identifier_str_mv TID:203208315
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Comunicação Social
publisher.none.fl_str_mv Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Comunicação Social
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133505199800320