A internalização da exclusão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação & Sociedade |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302002008000015 |
Resumo: | Procura-se mostrar as formas dissimuladas que as políticas públicas neoliberais colocaram em funcionamento com a finalidade de reduzir custos econômicos, sociais e políticos das formas de exclusão objetivas (repetência e evasão), sem alterar em essência a seletividade da escola, criando um campo de exclusão subjetiva (auto-exclusão, exclusão entre ciclos, "trilhas de progressão continuada diferenciadas"), no qual a responsabilidade da exclusão recai sobre o próprio excluído. São apresentadas três teses na tentativa de compreender este movimento. A primeira trata da conversão da exclusão objetiva em exclusão subjetiva; a segunda mostra como os mecanismos da avaliação informal são acionados no sentido de criar "trilhas de progressão continuada diferenciadas" nas propostas de organização por ciclos de progressão continuada; e, finalmente, a terceira aponta a desresponsabilização da escola em relação à escolarização das camadas populares ("aprender a aprender"), na esteira da desresponsabilização do próprio Estado mínimo proposto pelas atuais políticas públicas. Finalmente, apresentam-se por contraste elementos para uma política alternativa voltada para as responsabilidades formativas da escola que visem a transformar a relação entre as pessoas e entre estas e a natureza. |
id |
CEDES-1_e85d949e8af2dddc4ea4a8cf1d6b1a5b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0101-73302002008000015 |
network_acronym_str |
CEDES-1 |
network_name_str |
Educação & Sociedade |
repository_id_str |
|
spelling |
A internalização da exclusãoPolíticas públicasExclusão subjetivaAvaliação informalProgressão continuadaDesresponsabilizaçãoProcura-se mostrar as formas dissimuladas que as políticas públicas neoliberais colocaram em funcionamento com a finalidade de reduzir custos econômicos, sociais e políticos das formas de exclusão objetivas (repetência e evasão), sem alterar em essência a seletividade da escola, criando um campo de exclusão subjetiva (auto-exclusão, exclusão entre ciclos, "trilhas de progressão continuada diferenciadas"), no qual a responsabilidade da exclusão recai sobre o próprio excluído. São apresentadas três teses na tentativa de compreender este movimento. A primeira trata da conversão da exclusão objetiva em exclusão subjetiva; a segunda mostra como os mecanismos da avaliação informal são acionados no sentido de criar "trilhas de progressão continuada diferenciadas" nas propostas de organização por ciclos de progressão continuada; e, finalmente, a terceira aponta a desresponsabilização da escola em relação à escolarização das camadas populares ("aprender a aprender"), na esteira da desresponsabilização do próprio Estado mínimo proposto pelas atuais políticas públicas. Finalmente, apresentam-se por contraste elementos para uma política alternativa voltada para as responsabilidades formativas da escola que visem a transformar a relação entre as pessoas e entre estas e a natureza.Centro de Estudos Educação e Sociedade - Cedes2002-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302002008000015Educação & Sociedade v.23 n.80 2002reponame:Educação & Sociedadeinstname:Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)instacron:CEDES10.1590/S0101-73302002008000015info:eu-repo/semantics/openAccessFreitas,Luiz Carlos depor2015-11-24T00:00:00Zoai:scielo:S0101-73302002008000015Revistahttp://www.scielo.br/esONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista_cedes@yahoo.com.br1678-46261678-4626opendoar:2015-11-24T00:00Educação & Sociedade - Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A internalização da exclusão |
title |
A internalização da exclusão |
spellingShingle |
A internalização da exclusão Freitas,Luiz Carlos de Políticas públicas Exclusão subjetiva Avaliação informal Progressão continuada Desresponsabilização |
title_short |
A internalização da exclusão |
title_full |
A internalização da exclusão |
title_fullStr |
A internalização da exclusão |
title_full_unstemmed |
A internalização da exclusão |
title_sort |
A internalização da exclusão |
author |
Freitas,Luiz Carlos de |
author_facet |
Freitas,Luiz Carlos de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Freitas,Luiz Carlos de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Políticas públicas Exclusão subjetiva Avaliação informal Progressão continuada Desresponsabilização |
topic |
Políticas públicas Exclusão subjetiva Avaliação informal Progressão continuada Desresponsabilização |
description |
Procura-se mostrar as formas dissimuladas que as políticas públicas neoliberais colocaram em funcionamento com a finalidade de reduzir custos econômicos, sociais e políticos das formas de exclusão objetivas (repetência e evasão), sem alterar em essência a seletividade da escola, criando um campo de exclusão subjetiva (auto-exclusão, exclusão entre ciclos, "trilhas de progressão continuada diferenciadas"), no qual a responsabilidade da exclusão recai sobre o próprio excluído. São apresentadas três teses na tentativa de compreender este movimento. A primeira trata da conversão da exclusão objetiva em exclusão subjetiva; a segunda mostra como os mecanismos da avaliação informal são acionados no sentido de criar "trilhas de progressão continuada diferenciadas" nas propostas de organização por ciclos de progressão continuada; e, finalmente, a terceira aponta a desresponsabilização da escola em relação à escolarização das camadas populares ("aprender a aprender"), na esteira da desresponsabilização do próprio Estado mínimo proposto pelas atuais políticas públicas. Finalmente, apresentam-se por contraste elementos para uma política alternativa voltada para as responsabilidades formativas da escola que visem a transformar a relação entre as pessoas e entre estas e a natureza. |
publishDate |
2002 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2002-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302002008000015 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302002008000015 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0101-73302002008000015 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Educação e Sociedade - Cedes |
publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Educação e Sociedade - Cedes |
dc.source.none.fl_str_mv |
Educação & Sociedade v.23 n.80 2002 reponame:Educação & Sociedade instname:Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES) instacron:CEDES |
instname_str |
Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES) |
instacron_str |
CEDES |
institution |
CEDES |
reponame_str |
Educação & Sociedade |
collection |
Educação & Sociedade |
repository.name.fl_str_mv |
Educação & Sociedade - Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista_cedes@yahoo.com.br |
_version_ |
1754122553088016384 |