REDEFININDO O CUIDADO PSIQUIÁTRICO: INOVAÇÕES, DESAFIOS E O CAMINHO PARA UM FUTURO MAIS HUMANIZADO NA SAÚDE MENTAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARINHO, Lúcia de Fátima Pereira Leite
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: MIRANDA, Paula Roberta Pires, ARARUNA, Artur Cardoso Dantas Araruna, GUEDES, Adalto Ferreira, DE LIMA BORGES, Gean Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Cedigma
Texto Completo: https://revistacedigma.cedigma.com.br/index.php/cedigma/article/view/30
Resumo: Nas últimas décadas, o cuidado psiquiátrico tem passado por transformações significativas, impulsionado por avanços científicos, novas abordagens terapêuticas e uma crescente conscientização sobre a necessidade de humanizar o tratamento de saúde mental. O modelo tradicional, muitas vezes centrado na medicalização e institucionalização, tem sido desafiado por propostas mais inclusivas e holísticas, que buscam promover a autonomia e o bem-estar integral dos pacientes. Este estudo tem como objetivo analisar as inovações no campo da psiquiatria, discutir os desafios que essas mudanças trazem e propor um caminho para um cuidado mais humanizado e eficaz na saúde mental, com foco em práticas que integrem aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Embora os avanços tecnológicos, como a telepsiquiatria e a incorporação de ferramentas digitais no tratamento, tenham ampliado o acesso ao cuidado, ainda existem barreiras como o estigma, a falta de infraestrutura adequada e a resistência de profissionais em aderir a modelos mais integrados e humanizados. Iniciativas como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) no Brasil e a adoção de terapias focadas na recuperação, que enfatizam o envolvimento do paciente no processo terapêutico, mostraram-se eficazes na promoção da autonomia e qualidade de vida. A redefinição do cuidado psiquiátrico exige um compromisso contínuo com a inovação, a superação de desafios estruturais e culturais, e a implementação de um modelo centrado no paciente, que valorize a individualidade e o contexto social de cada pessoa. A humanização do tratamento de saúde mental não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para alcançar um cuidado mais inclusivo, eficiente e ético, contribuindo para o bem-estar e a dignidade dos pacientes.
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