Desempenho em consciência fonológica por crianças com transtorno fonológico: comparação de dois instrumentos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462013000500020 |
Resumo: | OBJETIVO: analisar e comparar o desempenho em consciência fonológica em dois grupos de crianças com transtorno fonológico, sendo um em tratamento fonoaudiológico e outro sem intervenção, a partir de dois instrumentos de avaliação. MÉTODO: amostra de 21 crianças, de ambos os sexos, na faixa etária de 5 anos e 6 meses a 8 anos e 10 meses de idade, com transtorno fonológico. Dez crianças pertenciam ao Grupo 1 que se refere às que não foram submetidas a tratamento fonoaudiológico; e 11 crianças compunham o Grupo 2, correspondente àquelas em intervenção fonoaudiológica por um período superior a 4 meses. Foram utilizados dois instrumentos de avaliação: Perfil de Habilidades Fonológicas (PHF) e Prova de Consciência Fonológica (PCF). RESULTADOS: 85% das crianças do Grupo 1 e Grupo 2 apresentaram desempenho inferior em, pelo menos, um dos dois testes aplicados. O Perfil de Habilidades Fonológicas mostrou alteração de consciência fonológica em 13 (62%) sujeitos e a Prova de Consciência Fonológica em 16 sujeitos (76%), além disso, houve concordância entre os testes em 14 casos (66,7%). Não houve diferença estatisticamente significante comparando os resultados obtidos pelos dois grupos avaliados, tanto pelo PHF quanto pelo PCF de forma global, embora a concordância dos achados ocorreu na maioria dos casos. Porém, considerando as variáveis idade e escolaridade, no PCF constatou-se diferença estatística significante. Os resultados mostraram que há certa variabilidade nos achados obtidos da PCF e do PHF, nas faixas etárias de 5, 6 e 8 anos, enquanto que na faixa etária de 7 anos ambos os instrumentos mostraram-se sensíveis para a detecção da alteração de consciência fonológica e também para o acompanhamento do processo terapêutico. CONCLUSÃO: a maioria das crianças da amostra (85%), independente da terapia fonoaudiológica, apresentou desempenho inferior ao esperado para sua faixa etária em um dos dois instrumentos de avaliação da consciência fonológica, demonstrando a importância da intervenção fonoaudiológica com maior ênfase neste aspecto, já que este irá refletir-se diretamente no processo de alfabetização do indivíduo. |
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Desempenho em consciência fonológica por crianças com transtorno fonológico: comparação de dois instrumentosLinguagem InfantilDistúrbios da FalaAvaliaçãoTranstornos da ArticulaçãoOBJETIVO: analisar e comparar o desempenho em consciência fonológica em dois grupos de crianças com transtorno fonológico, sendo um em tratamento fonoaudiológico e outro sem intervenção, a partir de dois instrumentos de avaliação. MÉTODO: amostra de 21 crianças, de ambos os sexos, na faixa etária de 5 anos e 6 meses a 8 anos e 10 meses de idade, com transtorno fonológico. Dez crianças pertenciam ao Grupo 1 que se refere às que não foram submetidas a tratamento fonoaudiológico; e 11 crianças compunham o Grupo 2, correspondente àquelas em intervenção fonoaudiológica por um período superior a 4 meses. Foram utilizados dois instrumentos de avaliação: Perfil de Habilidades Fonológicas (PHF) e Prova de Consciência Fonológica (PCF). RESULTADOS: 85% das crianças do Grupo 1 e Grupo 2 apresentaram desempenho inferior em, pelo menos, um dos dois testes aplicados. O Perfil de Habilidades Fonológicas mostrou alteração de consciência fonológica em 13 (62%) sujeitos e a Prova de Consciência Fonológica em 16 sujeitos (76%), além disso, houve concordância entre os testes em 14 casos (66,7%). Não houve diferença estatisticamente significante comparando os resultados obtidos pelos dois grupos avaliados, tanto pelo PHF quanto pelo PCF de forma global, embora a concordância dos achados ocorreu na maioria dos casos. Porém, considerando as variáveis idade e escolaridade, no PCF constatou-se diferença estatística significante. Os resultados mostraram que há certa variabilidade nos achados obtidos da PCF e do PHF, nas faixas etárias de 5, 6 e 8 anos, enquanto que na faixa etária de 7 anos ambos os instrumentos mostraram-se sensíveis para a detecção da alteração de consciência fonológica e também para o acompanhamento do processo terapêutico. CONCLUSÃO: a maioria das crianças da amostra (85%), independente da terapia fonoaudiológica, apresentou desempenho inferior ao esperado para sua faixa etária em um dos dois instrumentos de avaliação da consciência fonológica, demonstrando a importância da intervenção fonoaudiológica com maior ênfase neste aspecto, já que este irá refletir-se diretamente no processo de alfabetização do indivíduo.ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial2013-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462013000500020Revista CEFAC v.15 n.5 2013reponame:Revista CEFAC (Online)instname:Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)instacron:CEFAC10.1590/S1516-18462013005000024info:eu-repo/semantics/openAccessStefanini,Marcela RosolenOliveira,Breila Vilela deMarcelino,Fabiana CarlaMaximino,Luciana Paulapor2015-06-24T00:00:00Zoai:scielo:S1516-18462013000500020Revistahttp://www.revistacefac.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacefac@cefac.br1982-02161516-1846opendoar:2015-06-24T00:00Revista CEFAC (Online) - Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)false |
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