Emissões Otoacústicas Evocadas por Estímulo Transiente: protocolos de Triagem Auditiva Neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Côrtes-Andrade,Isabela Freixo
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Bento,Daniela Veronese, Lewis,Doris Ruthi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462013000300003
Resumo: OBJETIVO: descrever os resultados de três protocolos de EOAET de um equipamento automático utilizado em um Programa de TAN. MÉTODO: o equipamento utilizado foi programado com três critérios diferenciados de passa/falha. Protocolo A: Passar em 4 bandas de frequência, não precisando ser consecutivas; Protocolo B: Passar em 3 bandas de frequência, não precisando ser consecutivas e Protocolo C: Passar em 2 bandas de frequência, não precisando ser consecutivas. Os parâmetros para considerar presença de respostas foram: reprodutibilidade acima de 50%, relação sinal ruído > que 3dB em 1.0 e 1.5kHz e > 6dB em 2.0, 3.0 e 4.0kHz. RESULTADOS: 574 orelhas foram analisadas, sendo que as bandas de frequência de 2.0, 3.0 e 4.0kHz foram as que apresentaram percentuais de "passa" mais elevados (94,1; 95,8 e 92,7%, respectivamente). A banda de frequência de 1.0kHz obteve resposta presente em apenas 9,9% das orelhas testadas. Verificou-se que a análise do Protocolo C (2 bandas) foi a que apresentou o maior percentual de passa (96,9%). Porém este percentual não é considerado estatisticamente diferente do Protocolo B, 3 bandas, (96,2%) com valor de p=0,520. Assim, ambas as bandas são consideradas iguais, podendo-se utilizar qualquer uma das duas. Entretanto o Protocolo A (4 bandas) obteve 79,8% de percentual de passa, apresentando uma taxa de falha elevada (22,2%). CONCLUSÕES: deve-se pesquisar, com o padrão-ouro, todos os protocolos para verificação daquele com melhor sensibilidade e especificidade, apesar de terem apresentado resultados similares entre critérios de passa para 2 ou 3 bandas de frequência.
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