Ocorrência de ceceio em fricativas vozeadas e não vozeadas em crianças com fissura labiopalatina operada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462014000401222 |
Resumo: | Objetivo investigar se o ceceio, quando identificado, difere entre as fricativas alveolares não vozeadas e vozeadas produzidas por crianças com fissura labiopalatina operada. Métodos estudo prospectivo, em que frases constituídas pelas consoantes [s] e [z] produzidas por 32 crianças com fissura labiopalatina operada (idade média, 8 anos, 8 meses) foram selecionadas de um banco de dados e posteriormente julgadas auditivamente. Todas as crianças apresentavam relação inter-arcos alteradas, conforme avaliação ortodôntica realizada por três ortodontistas (concordância inter-juiz quase perfeita, kappa= 0.81), a partir da análise de modelos de gesso. Três fonoaudiólogas julgaram auditivamente as produções áudio gravadas. A concordância inter-juízes variou entre 56% e 78% e entre 59% e 93% para as frases constituídas de [s] e [z], respectivamente. Resultados o ceceio foi identificado em 69% das crianças e, particularmente, em 72% e 50% das produções envolvendo [s] e [z], respectivamente. Houve diferença significante entre os julgamentos para as fricativas [s] e [z], com maior ocorrência de ceceio em [s]. Conclusões deformidades dentofaciais podem favorecer a ocorrência do ceceio na população com fissura labiopalatina. A maior ocorrência do ceceio em [s] em comparação à [z], a partir da identificação auditiva, pode ser justificado por razões acústicas e/ou articulatórias. Sugere-se que o ceceio é dependente do contexto fonético-fonológico da frase devendo o mesmo ser considerado para fins clínicos e de pesquisa. |
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