Ocorrência de ceceio em fricativas vozeadas e não vozeadas em crianças com fissura labiopalatina operada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Whitaker, Melina Evangelista
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Dutka, Jeniffer de Cássia Rillo, Lauris, Rita de Cássia Moura Carvalho, Pegoraro-Krook, Maria Inês, Marino, Viviane Cristina de Castro [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620143913
http://hdl.handle.net/11449/114339
Resumo: Purpose to investigate whether lisp, when identified, differs between voiced and unvoiced alveolar fricatives produced by children with cleft palate. Methoda prospective study in which sentences comprising the consonants [s] and [z] produced by 32 children with cleft palate (mean age, 8 years, 8 months) were selected and after auditory judged. All children presented altered inter-relationship arches as evaluated by three orthodontists (inter-judge agreement almost perfect kappa = 0.81), performing analysis of dental casts. Three Speech-Language-Pathologists judged perceptually audio recorded productions. The inter-judges agreement ranged between 56% and 78% and between 59% and 93% for the phrases consisting of [s] and [z], respectively. Resultthe lisp was identified in 69% of children, particularly, in 72% and 50% [s] and [z] sounds, respectively. There were significant differences between judgments for the fricatives [s] and [z], with higher prevalence of lisping in [s]. Conclusiondentofacial deformities may favor the occurrence of lisp in population with cleft palate. The increased occurrence of lisp in [s] compared to [z], based on auditory perceptual identification, can be justified by acoustic and / or articulatory reasons. It is suggested that lisp is dependent of the phonetic-phonological context of the sentence and therefore must be considered for clinical and research purposes.
id UNSP_61831d188a433c65fd0ade21e1353263
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/114339
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Ocorrência de ceceio em fricativas vozeadas e não vozeadas em crianças com fissura labiopalatina operadaOccurrence of lisping in voiced and unvoiced fricatives in children with operated cleft lip and palateFalaFissura PalatinaMá OclusãoSpeechCleft PalateMalocclusionPurpose to investigate whether lisp, when identified, differs between voiced and unvoiced alveolar fricatives produced by children with cleft palate. Methoda prospective study in which sentences comprising the consonants [s] and [z] produced by 32 children with cleft palate (mean age, 8 years, 8 months) were selected and after auditory judged. All children presented altered inter-relationship arches as evaluated by three orthodontists (inter-judge agreement almost perfect kappa = 0.81), performing analysis of dental casts. Three Speech-Language-Pathologists judged perceptually audio recorded productions. The inter-judges agreement ranged between 56% and 78% and between 59% and 93% for the phrases consisting of [s] and [z], respectively. Resultthe lisp was identified in 69% of children, particularly, in 72% and 50% [s] and [z] sounds, respectively. There were significant differences between judgments for the fricatives [s] and [z], with higher prevalence of lisping in [s]. Conclusiondentofacial deformities may favor the occurrence of lisp in population with cleft palate. The increased occurrence of lisp in [s] compared to [z], based on auditory perceptual identification, can be justified by acoustic and / or articulatory reasons. It is suggested that lisp is dependent of the phonetic-phonological context of the sentence and therefore must be considered for clinical and research purposes.Objetivo investigar se o ceceio, quando identificado, difere entre as fricativas alveolares não vozeadas e vozeadas produzidas por crianças com fissura labiopalatina operada. Métodos estudo prospectivo, em que frases constituídas pelas consoantes [s] e [z] produzidas por 32 crianças com fissura labiopalatina operada (idade média, 8 anos, 8 meses) foram selecionadas de um banco de dados e posteriormente julgadas auditivamente. Todas as crianças apresentavam relação inter-arcos alteradas, conforme avaliação ortodôntica realizada por três ortodontistas (concordância inter-juiz quase perfeita, kappa= 0.81), a partir da análise de modelos de gesso. Três fonoaudiólogas julgaram auditivamente as produções áudio gravadas. A concordância inter-juízes variou entre 56% e 78% e entre 59% e 93% para as frases constituídas de [s] e [z], respectivamente. Resultados o ceceio foi identificado em 69% das crianças e, particularmente, em 72% e 50% das produções envolvendo [s] e [z], respectivamente. Houve diferença significante entre os julgamentos para as fricativas [s] e [z], com maior ocorrência de ceceio em [s]. Conclusões deformidades dentofaciais podem favorecer a ocorrência do ceceio na população com fissura labiopalatina. A maior ocorrência do ceceio em [s] em comparação à [z], a partir da identificação auditiva, pode ser justificado por razões acústicas e/ou articulatórias. Sugere-se que o ceceio é dependente do contexto fonético-fonológico da frase devendo o mesmo ser considerado para fins clínicos e de pesquisa.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade de São Paulo Hospital de Reabilitação de Anomalias CraniofaciaisUniversidade de São Paulo Faculdade de Odontologia de BauruUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Filosofia e CiênciasUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Filosofia e CiênciasCEFAC Saúde e EducaçãoUniversidade de São Paulo (USP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Whitaker, Melina EvangelistaDutka, Jeniffer de Cássia RilloLauris, Rita de Cássia Moura CarvalhoPegoraro-Krook, Maria InêsMarino, Viviane Cristina de Castro [UNESP]2015-02-02T12:39:27Z2015-02-02T12:39:27Z2014-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article1222-1230application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/1982-021620143913Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 16, n. 4, p. 1222-1230, 2014.1516-1846http://hdl.handle.net/11449/11433910.1590/1982-021620143913S1516-18462014000401222S1516-18462014000401222.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista CEFACinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-13T06:09:07Zoai:repositorio.unesp.br:11449/114339Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-10-13T06:09:07Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Ocorrência de ceceio em fricativas vozeadas e não vozeadas em crianças com fissura labiopalatina operada
Occurrence of lisping in voiced and unvoiced fricatives in children with operated cleft lip and palate
title Ocorrência de ceceio em fricativas vozeadas e não vozeadas em crianças com fissura labiopalatina operada
spellingShingle Ocorrência de ceceio em fricativas vozeadas e não vozeadas em crianças com fissura labiopalatina operada
Whitaker, Melina Evangelista
Fala
Fissura Palatina
Má Oclusão
Speech
Cleft Palate
Malocclusion
title_short Ocorrência de ceceio em fricativas vozeadas e não vozeadas em crianças com fissura labiopalatina operada
title_full Ocorrência de ceceio em fricativas vozeadas e não vozeadas em crianças com fissura labiopalatina operada
title_fullStr Ocorrência de ceceio em fricativas vozeadas e não vozeadas em crianças com fissura labiopalatina operada
title_full_unstemmed Ocorrência de ceceio em fricativas vozeadas e não vozeadas em crianças com fissura labiopalatina operada
title_sort Ocorrência de ceceio em fricativas vozeadas e não vozeadas em crianças com fissura labiopalatina operada
author Whitaker, Melina Evangelista
author_facet Whitaker, Melina Evangelista
Dutka, Jeniffer de Cássia Rillo
Lauris, Rita de Cássia Moura Carvalho
Pegoraro-Krook, Maria Inês
Marino, Viviane Cristina de Castro [UNESP]
author_role author
author2 Dutka, Jeniffer de Cássia Rillo
Lauris, Rita de Cássia Moura Carvalho
Pegoraro-Krook, Maria Inês
Marino, Viviane Cristina de Castro [UNESP]
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo (USP)
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Whitaker, Melina Evangelista
Dutka, Jeniffer de Cássia Rillo
Lauris, Rita de Cássia Moura Carvalho
Pegoraro-Krook, Maria Inês
Marino, Viviane Cristina de Castro [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Fala
Fissura Palatina
Má Oclusão
Speech
Cleft Palate
Malocclusion
topic Fala
Fissura Palatina
Má Oclusão
Speech
Cleft Palate
Malocclusion
description Purpose to investigate whether lisp, when identified, differs between voiced and unvoiced alveolar fricatives produced by children with cleft palate. Methoda prospective study in which sentences comprising the consonants [s] and [z] produced by 32 children with cleft palate (mean age, 8 years, 8 months) were selected and after auditory judged. All children presented altered inter-relationship arches as evaluated by three orthodontists (inter-judge agreement almost perfect kappa = 0.81), performing analysis of dental casts. Three Speech-Language-Pathologists judged perceptually audio recorded productions. The inter-judges agreement ranged between 56% and 78% and between 59% and 93% for the phrases consisting of [s] and [z], respectively. Resultthe lisp was identified in 69% of children, particularly, in 72% and 50% [s] and [z] sounds, respectively. There were significant differences between judgments for the fricatives [s] and [z], with higher prevalence of lisping in [s]. Conclusiondentofacial deformities may favor the occurrence of lisp in population with cleft palate. The increased occurrence of lisp in [s] compared to [z], based on auditory perceptual identification, can be justified by acoustic and / or articulatory reasons. It is suggested that lisp is dependent of the phonetic-phonological context of the sentence and therefore must be considered for clinical and research purposes.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-08-01
2015-02-02T12:39:27Z
2015-02-02T12:39:27Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620143913
Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 16, n. 4, p. 1222-1230, 2014.
1516-1846
http://hdl.handle.net/11449/114339
10.1590/1982-021620143913
S1516-18462014000401222
S1516-18462014000401222.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/1982-021620143913
http://hdl.handle.net/11449/114339
identifier_str_mv Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 16, n. 4, p. 1222-1230, 2014.
1516-1846
10.1590/1982-021620143913
S1516-18462014000401222
S1516-18462014000401222.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Revista CEFAC
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 1222-1230
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv CEFAC Saúde e Educação
publisher.none.fl_str_mv CEFAC Saúde e Educação
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797789384704000000