Estudo das vibrantes em surdos falantes do português brasileiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462014000501489 |
Resumo: | OBJETIVO: investigar, no surdo bilíngue, a realização das vibrantes em final de sílaba tônica, em final de sílaba tônica ou átona em meio de vocábulo, em dois contextos linguísticos: frases-veículo e carta.MÉTODOS: foram selecionados cinco informantes surdos bilíngues, sendo quatro do sexo feminino e um do masculino, portadores de perda auditiva neurossensorial bilateral severa e/ou profunda, sem comprometimento neurológico, cognitivo e motor, e dois ouvintes, sendo um do sexo feminino e um do masculino. O corpusutilizado foi dividido em dois momentos, leitura de frases-veículo e de carta, contendo os dois os mesmos vocábulos. As gravações foram realizadas no Instituto Nacional de Educação de Surdos-INES. Para a análise do parâmetro duração dos segmentos selecionados (vibrantes), extraíram-se espectrogramas de banda larga do programa PRAAT. Os dados obtidos foram tratados estatisticamente.RESULTADOS: os resultados expostos na Tabela 1(realização da vibrante em sílaba tônica final) e na Tabela 2 (realização da vibrante em final de sílaba tônica em meio de vocábulo) mostram que não existe diferença significante, ao nível de 5%, no tempo gasto para a realização da vibrante nos dois grupos.CONCLUSÃO: mesmo que os dados observados nos dois grupos investigados não sejam estatisticamente significantes ao nível de 5%, percebe-se que existe uma tendência de diferença significante quando o nível descritivo (p valor) ficou entre 0,05 e 0,10. De fato, além da análise acústica, a perceptiva revelou um traçado da vibrante mais diferenciado nos surdos do que no dos ouvintes. Os achados deste estudo encontram correlatos na literatura pesquisada. |
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