Trajetória profissional de egressos em Fonoaudiologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira,Letícia Caldas
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Rodrigues,Ana Luiza Vilar, Santos,Juliana Nunes, Cardoso,Ana Fernanda Rodrigues, Gama,Ana Cristina Côrtes, Resende,Luciana Macedo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462013000600022
Resumo: OBJETIVOS: compreender aspectos da trajetória profissional e continuidade acadêmica dada aos estudos pelos egressos de Fonoaudiologia. MÉTODO: foram convidados 250 egressos do curso de Fonoaudiologia/UFMG da instituição de origem (Primeira a décima turma), submetidos a um questionário de questões objetivas relativas à situação profissional, continuidade de estudos e formação acadêmica. Análise estatística: software Epi Info 6.04 (Testes Qui-quadrado e Exato de Fisher). RESULTADOS: a maioria dos egressos era do sexo feminino, média de idade de 25,7 anos (±1,7) e tempo de graduação entre 1,9 a quase 3 anos. A maior parte (55%) não tem na Fonoaudiologia a única fonte de renda; a jornada de trabalho semanal foi maior para quem vive exclusivamente do trabalho fonoaudiológico tendo realização profissional, mas não financeira. A maioria dos que não vivem da Fonoaudiologia não se sente nem financeiramente (97,2%) nem profissionalmente (69,4%) realizados (p<0,05). No grupo de egressos que vivem exclusivamente do trabalho, a avaliação sobre a formação acadêmica foi em sua maioria de muito boa a ótima. Dos que não vivem exclusivamente do trabalho, a formação mostrou-se igualmente dividida entre ruim e bom quanto em muito bom e ótimo (p= 0,03). 50% dos egressos relataram grande dificuldade para inserção no mercado de trabalho. CONCLUSÕES: o aumento da idade, maior tempo de graduação, jornada de trabalho acima de 20 horas, avaliação positiva sobre a formação acadêmica são aspectos que contribuíram para independência financeira do egresso fonoaudiólogo. Os alunos que relatam menores dificuldades na inserção do mercado de trabalho avaliaram o curso de graduação mais positivamente (muito bom /ótimo).
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