Prevalência de maloclusão em escolares de 5 a 12 anos de rede municipal de ensino de Araraquara

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Boeck,Eloisa Marcantonio
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Pizzol,Karina Eiras Dela Coleta, Navarro,Natalia, Chiozzini,Nayara Mariani, Foschini,Ana Lígia Rozato
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462013000500024
Resumo: OBJETIVO: avaliar a prevalência de maloclusões em escolares na faixa etária de cinco a 12 anos, matriculadas em escolas municipais de Araraquara. MÉTODO: com base no número total de crianças (7235) realizou-se o cálculo da amostragem, envolvendo sete escolas, num total de 3380 crianças. Um estudo piloto e a calibração dos examinadores precederam o início da pesquisa. Foram excluídas 1934 crianças da amostra por não atenderem aos critérios de inclusão. Na avaliação clínica, foram analisados, as relações inter-arcos nos sentidos transversal, vertical e sagital, a relação intra-arcos, o perfil e padrão de crescimento, a presença de assimetria, além de hábitos deletérios. RESULTADOS: da amostragem total (1446), 80,29% apresentou maloclusão, sendo mais prevalente no gênero feminino (81,34%) e na faixa etária de nove a 12 anos (82,52%). A relação dentária mais prevalente foi a de Classe I (63,27%), o padrão facial mais encontrado foi o Padrão I (92,87%). As alterações oclusais inter-arcos mais encontradas foram a mordida profunda e a mordida aberta, as alterações intra-arcos predominantes foram os diastemas e as giroversões. De acordo com o Teste Qui-quadrado não houve significância entre maloclusão e as variáveis: presença de hábito, assimetria, diastemas e padrão facial. Houve diferença estatisticamente significante na prevalência das variáveis: mordida aberta, mordida profunda, diastemas e dos hábitos de sucção (dedo, chupeta, mamadeira) e onicofagia quando comparada as duas faixas etárias estudadas. CONCLUSÃO: as maloclusões acometem a maior parte das crianças nessa faixa etária, tendo origem predominantemente dentária e com pouco ou nenhum comprometimento facial, evidenciando a necessidade da intervenção precoce.
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