Achados da avaliação multiprofissional de crianças respiradoras orais
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000300864 |
Resumo: | OBJETIVO: descrever os achados miofuncionais orofaciais, bem como os principais problemas otorrinolaringológicos, alergológicos e ortodônticos encontrados em crianças com respiração oral. MÉTODOS: análise de prontuários de 502 crianças do Ambulatório do Respirador Oral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Os participantes tinham idades entre 2 e 12 anos (mediana de 6,0 anos), sendo 289 (57,6%) do sexo masculino e 213 (42,4%) do sexo feminino. Foram coletados dados dos prontuários referentes à anamnese geral, avaliação fonoaudiológica, bem como as partes relevantes das avaliações otorrinolaringológica, alergológica e ortodôntica. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: na anamnese, observou-se prevalência significante de permanência de boca aberta (98,0%), ronco (89,9%) e sialorreia noturna (68,6%). Na avaliação alergológica, verificou-se teste cutâneo positivo (59%) e rinite (57,8%) e na otorrinolaringológica, hipertrofia de adenoide (91,7%) e amígdalas (72,6%), além de mucosa nasal alterada (60,3%). A avaliação ortodôntica indicou presença de má oclusão (86,8%), perfil facial convexo (62,9%) e trespasse vertical aumentado (55,5%). Os dados da avaliação fonoaudiológica indicaram inadequação da posição habitual de lábios (70,5%), tensão de lábios (65,4%) e de língua (64,4%) alteradas, palato duro alto (57,1%), ângulo nasolabial alterado (57,0%) e assimetria facial (55,0%). CONCLUSÃO: verificaram-se alterações nas avaliações realizadas por todos os profissionais, confirmando o grande impacto da respiração oral na qualidade de vida e, portanto, a necessidade de tratamento multidisciplinar para esses pacientes. |
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