Avaliação objetiva das forças axiais produzidas pela língua de crianças respiradoras orais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Perilo,Tatiana Vargas de Castro
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Motta,Andréa Rodrigues, Casas,Estevam Barbosa de Las, Saffar,Jorge Milton Elian, Costa,Cláudio Gomes da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342007000300005
Resumo: OBJETIVO: Quantificar e comparar as forças produzidas pela língua de crianças respiradoras orais pré-cirúrgicas, respiradoras orais em tratamento fonoaudiológico e respiradoras nasais, além de comparar os achados da avaliação objetiva com os dados da avaliação clínica. MÉTODOS: Estudo transversal com 15 crianças, de ambos os gêneros, com idades entre oito e 12 anos, sendo cinco respiradoras orais pré-cirúrgicas (Grupo 1), cinco respiradoras orais em tratamento fonoaudiológico (Grupo 2) e cinco respiradoras nasais (Grupo 3). Foi realizada uma avaliação clínica das características linguais das crianças e, em seguida, uma avaliação objetiva da força axial da língua por meio de equipamento desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais. Os resultados foram analisados de forma descritiva por meio das medidas de tendência central e dispersão. RESULTADOS: A média dos valores das forças médias encontrada nos Grupos 1, 2 e 3, respectivamente, foi de 5,6, 6,0 e 7,3N. Já a média dos valores de força máxima foi de 8,2, 9,2 e 10,4N. Obtiveram os maiores valores de força média (7,0N) e máxima (10,3N) os indivíduos que apresentaram tensão adequada de língua na avaliação clínica e os valores mais baixos (3,5N e 2,0N) aqueles cuja avaliação subjetiva indicou hipotensão lingual. A análise estatística indicou dados heterogêneos nos Grupos 1 e 2, tendendo a homogêneos no Grupo 1. CONCLUSÕES: A média das forças foi maior nos indivíduos respiradores nasais, seguidos pelos respiradores orais em tratamento fonoaudiológico e, por fim, os respiradores orais pré-cirúrgicos. Houve concordância entre os resultados das avaliações objetiva e clínica.
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