Ressonância da fala após tratamento cirúrgico da insuficiência velofaríngea secundária à cirurgia ortognática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000200418 |
Resumo: | OBJETIVO:investigar o efeito da cirurgia corretiva da insuficiência velofaríngea sobre a ressonância da fala de indivíduos nascidos com fissura palatina que passaram a apresentar hipernasalidade, após a cirurgia ortognática.MÉTODOS:foram analisados os resultados da ressonância de 23 pacientes com fissura labiopalatina corrigida cirurgicamente que apresentavam ressonância oronasal equilibrada antes da cirurgia ortognática e foram submetidos à correção cirúrgica da insuficiência velofaríngea, devido ao aparecimento de hipernasalidade após a cirurgia ortognática. Os pacientes foram submetidos à avaliação perceptivo-auditiva da fala para classificação da hipernasalidade, em três situações: 3 dias antes e 5 meses, em média, após a cirurgia ortognática e, 13 meses, em média, após a cirurgia corretiva da insuficiência velofaríngea. A hipernasalidade foi classificada utilizando-se escala de 4 pontos: 1=ausência de hipernasalidade; 2=hipernasalidade leve; 3=moderada e 4=grave. Os escores de hipernasalidade nas três situações estudadas foram comparados por meio do teste de Friedman, com nível de significância de 5% e, posteriormente, pelo teste de Tukey para comparações múltiplas.RESULTADOS:do total de 23 pacientes, houve eliminação do sintoma de fala após a correção da insuficiência velofaríngea em 83% (19/23), sendo os escores médios de nasalidade antes da cirurgia ortognática=1, após a cirurgia ortognática=3 e após a correção da insuficiência velofaríngea=1. Houve diferença estatisticamente significante entre as três situações estudadas (p<0,001).CONCLUSÃO:a cirurgia corretiva da insuficiência velofaríngea foi um tratamento efetivo na grande maioria dos casos que apresentaram hipernasalidade secundária à cirurgia ortognática, com retorno à condição de normalidade. |
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Ressonância da fala após tratamento cirúrgico da insuficiência velofaríngea secundária à cirurgia ortognáticaFissura PalatinaInsuficiência VelofaríngeaCirurgia OrtognáticaOBJETIVO:investigar o efeito da cirurgia corretiva da insuficiência velofaríngea sobre a ressonância da fala de indivíduos nascidos com fissura palatina que passaram a apresentar hipernasalidade, após a cirurgia ortognática.MÉTODOS:foram analisados os resultados da ressonância de 23 pacientes com fissura labiopalatina corrigida cirurgicamente que apresentavam ressonância oronasal equilibrada antes da cirurgia ortognática e foram submetidos à correção cirúrgica da insuficiência velofaríngea, devido ao aparecimento de hipernasalidade após a cirurgia ortognática. Os pacientes foram submetidos à avaliação perceptivo-auditiva da fala para classificação da hipernasalidade, em três situações: 3 dias antes e 5 meses, em média, após a cirurgia ortognática e, 13 meses, em média, após a cirurgia corretiva da insuficiência velofaríngea. A hipernasalidade foi classificada utilizando-se escala de 4 pontos: 1=ausência de hipernasalidade; 2=hipernasalidade leve; 3=moderada e 4=grave. Os escores de hipernasalidade nas três situações estudadas foram comparados por meio do teste de Friedman, com nível de significância de 5% e, posteriormente, pelo teste de Tukey para comparações múltiplas.RESULTADOS:do total de 23 pacientes, houve eliminação do sintoma de fala após a correção da insuficiência velofaríngea em 83% (19/23), sendo os escores médios de nasalidade antes da cirurgia ortognática=1, após a cirurgia ortognática=3 e após a correção da insuficiência velofaríngea=1. Houve diferença estatisticamente significante entre as três situações estudadas (p<0,001).CONCLUSÃO:a cirurgia corretiva da insuficiência velofaríngea foi um tratamento efetivo na grande maioria dos casos que apresentaram hipernasalidade secundária à cirurgia ortognática, com retorno à condição de normalidade.ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial2015-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000200418Revista CEFAC v.17 n.2 2015reponame:Revista CEFAC (Online)instname:Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)instacron:CEFAC10.1590/1982-0216201511514info:eu-repo/semantics/openAccessMedeiros,Maria Natália Leite deFerlin,FláviaFukushiro,Ana PaulaYamashita,Renata Paciellopor2015-09-15T00:00:00Zoai:scielo:S1516-18462015000200418Revistahttp://www.revistacefac.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacefac@cefac.br1982-02161516-1846opendoar:2015-09-15T00:00Revista CEFAC (Online) - Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)false |
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