Linguagem escrita e subjetividade: implicações do trabalho grupal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado,Maria Letícia Cautela de Almeida
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Berberian,Ana Paula, Santana,Ana Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista CEFAC (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462009000800022
Resumo: TEMA: linguagem escrita e subjetividade no grupo fonoaudiológico. PROCEDIMENTOS: este relato de caso tem por objetivo analisar como sujeitos, que participam de um grupo fonoaudiológico, significam suas histórias com a linguagem escrita e como tal grupo pode constituir-se como um espaço para a ressignificação de tais histórias. O material do estudo clínico foi coletado a partir do atendimento grupal envolvendo nove adolescentes, inseridos no Ensino Fundamental da Rede Pública de Curitiba, encaminhados pela escola para tratamento fonoaudiológico, com queixa de distúrbio de leitura e escrita. Tal atendimento foi realizado, durante um ano, na Clínica Fonoaudiológica da Universidade Tuiuti do Paraná. Os encontros eram semanais, com duração de duas horas, totalizando 48 sessões. A coleta de dados foi realizada a partir de vídeo-gravações e do registro diário das sessões. Foram selecionados seis episódios considerados significativos para a análise da temática. RESULTADOS: a pesquisa indicou que os sujeitos estabeleciam uma relação de sofrimento com a escrita a partir da qual assumiam uma posição de incompetência em ler e escrever. A partir do processo terapêutico foi possível ressignificar as relações dos adolescentes com essa modalidade de linguagem, de forma que puderam assumir diferentes posições e um lugar de autoria e de interlocutor capaz. CONCLUSÃO: o grupo fonoaudiológico construiu-se como um espaço de troca para que os sujeitos estabelecessem uma relação significativa com a leitura e a escrita, propiciando condições fundamentais para a ressignificação dos sintomas e para a interação com diversos textos escritos, promovendo, assim, mudanças na relação do sujeito com sua linguagem.
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