Desvio fonológico e a dificuldade com a distinção do traço [voz] dos fonemas plosivos: dados de produção e percepção do contraste de sonoridade
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462012000100003 |
Resumo: | OBJETIVO: comparar os valores de voice onset time (VOT) de fonemas plosivos, produzidos por crianças com desvio fonológico e dificuldade na produção do contraste de sonoridade, classificados como surdos e sonoros a partir de uma análise perceptivo auditiva. MÉTODO: participaram do estudo cinco meninos com desvio fonológico e dificuldade no estabelecimento do traço [+voz] das plosivas. Por meio de pares de palavras (['papa], ['baba], ['tata], ['dada], ['kaka] e ['gaga]) inseridas em frases-veículo, extraiu-se o VOT de cada plosiva. Com base na mesma amostra de fala, foi realizada por três fonoaudiólogas, uma análise perceptivo auditiva, na qual deveriam julgar os referidos fonemas como surdos ou sonoros. Os valores do VOT dos fonemas classificados como surdos foram comparados com os valores de VOT dos fonemas classificados como sonoros utilizando-se testes estatísticos. RESULTADOS: verificou-se diferença estatisticamente significante somente entre os valores de VOT julgados como surdos ou sonoros de [p, d, g] em onset inicial, assim como, entre os três pontos articulatórios. As demais variáveis analisadas não mostraram significância estatística. CONCLUSÃO: de maneira geral, constatou-se que o VOT não é uma pista determinante para a percepção da distinção da sonoridade dos casos desviantes. No entanto, esta pista mostrou exercer influência na discriminação dos fonemas de acordo com o ponto articulatório, também no desvio fonológico. A partir da análise acústica observou-se que: (a) a presença de pré-sonoridade influencia no julgamento da consoante como sonora; (b) a duração do VOT positivo não é decisiva para a distinção de sonoridade e (c) um VOT nulo, na sua maioria, é responsável pela identificação de uma plosiva sonora. |
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Desvio fonológico e a dificuldade com a distinção do traço [voz] dos fonemas plosivos: dados de produção e percepção do contraste de sonoridadeDistúrbios da FalaAcústica da falaJulgamentoDiscriminação da FalaOBJETIVO: comparar os valores de voice onset time (VOT) de fonemas plosivos, produzidos por crianças com desvio fonológico e dificuldade na produção do contraste de sonoridade, classificados como surdos e sonoros a partir de uma análise perceptivo auditiva. MÉTODO: participaram do estudo cinco meninos com desvio fonológico e dificuldade no estabelecimento do traço [+voz] das plosivas. Por meio de pares de palavras (['papa], ['baba], ['tata], ['dada], ['kaka] e ['gaga]) inseridas em frases-veículo, extraiu-se o VOT de cada plosiva. Com base na mesma amostra de fala, foi realizada por três fonoaudiólogas, uma análise perceptivo auditiva, na qual deveriam julgar os referidos fonemas como surdos ou sonoros. Os valores do VOT dos fonemas classificados como surdos foram comparados com os valores de VOT dos fonemas classificados como sonoros utilizando-se testes estatísticos. RESULTADOS: verificou-se diferença estatisticamente significante somente entre os valores de VOT julgados como surdos ou sonoros de [p, d, g] em onset inicial, assim como, entre os três pontos articulatórios. As demais variáveis analisadas não mostraram significância estatística. CONCLUSÃO: de maneira geral, constatou-se que o VOT não é uma pista determinante para a percepção da distinção da sonoridade dos casos desviantes. No entanto, esta pista mostrou exercer influência na discriminação dos fonemas de acordo com o ponto articulatório, também no desvio fonológico. A partir da análise acústica observou-se que: (a) a presença de pré-sonoridade influencia no julgamento da consoante como sonora; (b) a duração do VOT positivo não é decisiva para a distinção de sonoridade e (c) um VOT nulo, na sua maioria, é responsável pela identificação de uma plosiva sonora.ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial2012-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462012000100003Revista CEFAC v.14 n.1 2012reponame:Revista CEFAC (Online)instname:Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)instacron:CEFAC10.1590/S1516-18462011005000083info:eu-repo/semantics/openAccessMelo,Roberta MichelonMota,Helena BolliMezzomo,Carolina LisbôaBrasil,Brunah de CastroLovatto,LianeArzeno,Leonardopor2012-03-02T00:00:00Zoai:scielo:S1516-18462012000100003Revistahttp://www.revistacefac.com.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistacefac@cefac.br1982-02161516-1846opendoar:2012-03-02T00:00Revista CEFAC (Online) - Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)false |
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