Abordagem contrastiva na terapia dos desvios fonológicos: considerações teóricas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462007000300006 |
Resumo: | OBJETIVO: realizar uma revisão de literatura sobre os modelos terapêuticos utilizados na terapia fonoaudiológica, dando-se ênfase aos modelos com abordagem contrastiva, sendo estes o de Pares Mínimos/Oposições Máximas e o de Oposições Múltiplas. MÉTODOS: foram realizadas buscas a partir de pesquisa de publicações nas bases de dados Medline, Scielo, Bireme e Pubmed, sendo também utilizados livros, teses, dissertações, monografias e artigos de periódicos. RESULTADOS: os modelos de Pares Mínimos/Oposições Máximas envolvem a seleção de pares de palavras que se diferenciam por um único fonema, podendo contrastar poucos traços distintivos (pares mínimos) ou muitos traços (oposições máximas). Esses modelos são preferencialmente indicados para crianças com desvio médio a médio-moderado. No modelo de Oposições Múltiplas, são selecionadas palavras que também diferem em apenas um fonema, porém estes contrastam diversos traços devido à seleção de vários fonemas. Esse modelo é recomendado para desvio severo, pois, em geral, as crianças substituem muitos fonemas do sistema adulto por um único som. CONCLUSÃO: para a escolha do modelo adequado, devem-se levar em consideração a presença e a ausência dos fonemas no sistema fonológico da criança, o tipo e a gravidade do desvio fonológico. Além disso, a seleção do modelo terapêutico adequado pode auxiliar nas generalizações a serem obtidas. |
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