Consciência fonológica e desenvolvimento da escrita na síndrome de Down: um estudo de caso longitudinal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462014000501669 |
Resumo: | Os objetivos deste estudo foram: verificar a existência de avanços em habilidades de consciência fonológica e escrita em uma criança com síndrome de Down, falante do português brasileiro, em um intervalo de tempo de quatro anos e oito meses; identificar quais habilidades de consciência fonológica desenvolveram-se e quais continuaram sendo de difícil resolução; verificar o desempenho do participante em testes de memória de trabalho fonológica e de inteligência verbal e de execução. A criança frequenta escola regular e tinha 7 anos de idade cronológica no início do estudo. A consciência fonológica e a escrita foram avaliadas em três momentos (T1, T2, T3) em um período de 4 anos e 8 meses. Para a avaliação da consciência fonológica foi utilizado o teste Consciência fonológica: instrumento de avaliação sequencial (CONFIAS). No T1 e T2, a escrita foi avaliada de acordo com critérios do mesmo instrumento; no T3, foi utilizado o subteste de escrita do Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve Infantil (NEUPSILIN-INF). No T1, a memória de trabalho fonológica foi avaliada por meio do span de palavras e, no T3, foi utilizado o subteste de pseudopalavras do NEUPSILIN-INF. Para avaliação da inteligência verbal e de execução (T3), utilizou-se a Escala de Inteligência Wechsler Abreviada (WASI). Foram verificados progressos em habilidades de escrita e consciência fonológica ao longo do estudo. Algumas habilidades de consciência silábica aprimoraram-se, já tarefas que exigem manipulação de constituintes fonêmicos e consciência de rima continuaram de difícil acesso. O participante apresentou um bom desempenho no teste de repetição de palavras reais. O span de palavras reais foi superior ao span de pseudopalavras. O quociente de inteligência geral foi considerado limítrofe. Acredita-se que, neste caso, habilidades linguísticas e cognitivas, como o vocabulário verbal, a memória de trabalho fonológica e a capacidade intelectual, influenciaram o desempenho no teste de consciência fonológica e capacitaram a criança para o aprendizado da língua escrita. |
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