Influência da largura de banda de formantes na qualidade vocal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462009000200015 |
Resumo: | OBJETIVO: investigar os valores da largura de banda dos três primeiros formantes (B1, B2 e B3) e sua correlação com a análise perceptivo-auditiva da qualidade vocal das emissões orais de indivíduos disfônicos e comparar com o grupo controle. MÉTODOS: o grupo estudado foi representado por amostras de voz e julgamentos perceptivo-auditivos da qualidade vocal do banco de dados do Laboratório Integrado de Análise Acústica e Cognição (LIAAC-PUCSP) de 17 indivíduos do sexo feminino, com idades variadas entre 30 e 65 anos, todos com diagnóstico de disfonia, cujas amostras foram anteriomente exploradas quanto à freqüência dos formantes e 5 indivíduos do sexo feminino sem diagnóstico de alterações vocais (grupo controle). Os resultados foram considerados de forma qualitativa e quantitativa por meio dos testes Qui-quadrado e correlacionados aos dados da análise perceptivo-auditiva. RESULTADOS: os ajustes da qualidade vocal que revelaram influência nos valores das medidas de banda de formantes no grupo estudado foram a nasalidade, escape de ar, ajuste de faringe (constrição-expansão), altura de língua (alta-baixa) e também a aperiodicidade, característica de ajustes com vocal fry, voz crepitante e voz soprosa. As medidas de B1 e B2 mostraram diferenças significativas em ambas as repetições (gata 1 e 2) com respectivos valores de B1 p-valor= 0,023 e B2 p-valor= 0,000 (para gata 1) e B1 p-valor= 0,064 (para gata 2). CONCLUSÃO: os valores de B1 e B2 revelaram diferenças estatisticamente significantes entre o grupo estudado portador de disfonia por alteração glótica e grupo controle. |
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