Função respiratória em indivíduos com deformidades dentofaciais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000300854 |
Resumo: | OBJETIVO: caracterizar a função respiratória de indivíduos com deformidade dentofacia em relação às vias aéreas superiores e inferiores e ao aspecto da respiração voltado à fonação. MÉTODOS: 40 indivíduos adultos, divididos em três grupos: grupo controle, deformidade dentofacial II e deformidade dentofacial III, estando os dois últimos em tratamento ortodôntico para cirurgia ortognática. Realizado exame clínico do Protocolo MBGR para tipo e modo respiratório, fluxo aéreo nasal, possibilidade de uso nasal e obtenção do escore do protocolo; espirometria para avaliação da capacidade respiratória; fluxo aéreo expiratório utilizando espelho milimetrado para cálculo da área de embaçamento e medida do tempo de fonação de /s/. RESULTADOS: observou-se maior ocorrência do tipo respiratório médio superior para todos os grupos. Houve diferença estatística para modo respiratório, sendo a maioria dos participantes com deformidade dentofacial respiradores oronasais ou orais; no fluxo expiratório nasal, os indivíduos com deformidade dentofacial apresentaram fluxo reduzido unilateralmente; na possibilidade de uso nasal, o grupo deformidade dentofacial II teve maior número de indivíduos com prejuízo; no escore, o grupo deformidade dentofacial II apresentou os piores resultados. Indivíduos com menor possibilidade de uso nasal apresentaram menor área de embaçamento do espelho e menor tempo fonatório de /s/. Para os respiradores orais foi encontrado menor tempo fonatório de /s/. A análise estatística não evidenciou diferença entre os grupos nos exames objetivos. CONCLUSÕES: indivíduos com deformidade dentofacial apresentaram tipo respiratório médio superior, modo oral ou oronasal, reduzidos fluxo expiratório nasal e suporte respiratório para a fonação, sendo que prejuízos na possibilidade do uso nasal e a presença de respiração oral influenciaram a utilização do ar expiratório para a fala. |
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