Autopercepção das condições de trabalho por professores de ensino fundamental
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista CEFAC (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462016000100167 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: investigar a percepção dos aspectos ambientais e psicossociais do trabalho de professores de escolas públicas de ensino fundamental e relacionar aos sintomas de desconforto vocal. Métodos: estudo transversal com amostra probabilística de professores de escolas municipais. Participaram do estudo 90 indivíduos (18 homens e 72 mulheres) distribuídos nas faixas etárias de 24 a 65 anos. O instrumento de investigação foi um questionário com 40 questões composto por 5 blocos de perguntas. Foram realizadas: análise descritiva e analise de regressão linear uni e multivariada para verificar as associações entre o número de sintomas vocais e as condições de trabalho dos professores. Resultados: aproximadamente um terço dos professores (34,4%) relataram a presença dos 8 sintomas vocais (média=5,6/DP=2,4). Com relação às características do ambiente de trabalho, a maior parte dos docentes refere ruído elevado ou insuportável como competição sonora ao uso da voz, sendo (43,3%) da sala de aula, e (41,1%) da escola. Quanto aos aspectos psicossociais do trabalho 54,4% dos professores relatou baixa demanda psicológica e 55,6% baixo suporte social. No modelo multivariado final, a variável que apresentou associação com número de sintomas foi o ruído dentro da sala de aula. Conclusão: professores de ensino fundamental apresentam elevado número de sintomas de desconforto vocal. O desconforto vocal se associa significativamente com a presença do ruído em sala de aula. A relação entre os aspectos psicossociais do trabalho e os problemas de voz, apesar de não ter se diferenciado quanto ao número de sintomas vocais neste estudo, precisa ser investigada. |
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