Estatísticas para melhorar o conhecimento de letras e números
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Cenpec (Online) |
Texto Completo: | https://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/113 |
Resumo: | O texto aborda o Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional (INAF), uma iniciativa de duas organizações não governamentais brasileiras: Ação Educativa e Instituto Paulo Montenegro. Apresenta um panorama histórico dos instrumentos de mensuração e dos conceitos de analfabetismo, analfabetismo funcional e alfabetismo. O INAF realiza pesquisas anuais, considerando uma amostra de duas mil pessoas com idades entre 15 e 64 anos, de todas as regiões do país. Em entrevistas domiciliares, são aplicados testes e questionários sobre leitura e escrita, nos anos ímpares, e sobre matemática, nos anos pares. O texto detalha a construção metodológica e analisa os resultados do INAF ao longo de seus primeiros cinco anos (2001 a 2005), assim como as contribuições desse indicador para uma visão geral das conquistas e desafios na área. Destaca que, um país onde a cultura letrada está amplamente disseminada, mas de forma muito desigual, a escolaridade é fator decisivo na promoção do alfabetismo da população, tanto no que se refere às habilidades quanto às práticas de leitura, escrita e cálculo matemático. Afirma que, para dimensionar o analfabetismo funcional da população, um indicador seria considerar oito anos como o período mínimo de escolarização. Aponta que, diferente do que é divulgado na mídia, os brasileiros não são avessos à leitura, pois dois terços dos entrevistados afirmaram que gostam de ler para se distrair. O artigo conclui que a alfabetização, como fenômeno cultural complexo, não pode se restringir a campanhas de combate ao analfabetismo, em sua visão mais restrita. Deve-se reconhecer a importância da escolarização básica, do acesso a livros e outros impressos, assim como às novas tecnologias da comunicação. Os estudos sobre cultura escrita – tanto no viés quantitativo quanto qualitativo –, principalmente as avaliações independentes e criteriosas dos programas de alfabetização e educação de adultos, são essenciais para que possamos estabelecer planos mais realistas e eficazes para nivelar os níveis educacionais da população. |
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Estatísticas para melhorar o conhecimento de letras e númerosStatistics to Improve Knowledge of Letters and NumbersAvaliação; Indicadores; Analfabetismo; Analfabetismo funcional; Alfabetismo; INAFAssessment; Indicators; Illiteracy; Functional illiteracy; Literacy; INAFO texto aborda o Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional (INAF), uma iniciativa de duas organizações não governamentais brasileiras: Ação Educativa e Instituto Paulo Montenegro. Apresenta um panorama histórico dos instrumentos de mensuração e dos conceitos de analfabetismo, analfabetismo funcional e alfabetismo. O INAF realiza pesquisas anuais, considerando uma amostra de duas mil pessoas com idades entre 15 e 64 anos, de todas as regiões do país. Em entrevistas domiciliares, são aplicados testes e questionários sobre leitura e escrita, nos anos ímpares, e sobre matemática, nos anos pares. O texto detalha a construção metodológica e analisa os resultados do INAF ao longo de seus primeiros cinco anos (2001 a 2005), assim como as contribuições desse indicador para uma visão geral das conquistas e desafios na área. Destaca que, um país onde a cultura letrada está amplamente disseminada, mas de forma muito desigual, a escolaridade é fator decisivo na promoção do alfabetismo da população, tanto no que se refere às habilidades quanto às práticas de leitura, escrita e cálculo matemático. Afirma que, para dimensionar o analfabetismo funcional da população, um indicador seria considerar oito anos como o período mínimo de escolarização. Aponta que, diferente do que é divulgado na mídia, os brasileiros não são avessos à leitura, pois dois terços dos entrevistados afirmaram que gostam de ler para se distrair. O artigo conclui que a alfabetização, como fenômeno cultural complexo, não pode se restringir a campanhas de combate ao analfabetismo, em sua visão mais restrita. Deve-se reconhecer a importância da escolarização básica, do acesso a livros e outros impressos, assim como às novas tecnologias da comunicação. Os estudos sobre cultura escrita – tanto no viés quantitativo quanto qualitativo –, principalmente as avaliações independentes e criteriosas dos programas de alfabetização e educação de adultos, são essenciais para que possamos estabelecer planos mais realistas e eficazes para nivelar os níveis educacionais da população.This text discusses the National Functional Illiteracy Indicator (Indicador Nacional de Analfabetismo Funcional – INAF), an initiative by two non-governmental organizations in Brazil: Ação Educativa and Instituto Paulo Montenegro. A historical panorama is presented of measurement instruments along with concepts of illiteracy, functional illiteracy and literacy. The INAF carries out annual studies, considering a sample of two thousand people aged 15 to 64, from every region of Brazil. Tests and questionnaires, covering reading and writing on odd years and covering math on even years, are given during household interviews The text provides details of the methodological construction and analysis of the results of the INAF over its first five years (2001 to 2005), as well as the contributions of this indicator to a general view of the challenges and achievements in the area. It highlights that in a country where literate culture is widely yet very unequally disseminated, schooling is a decisive factor in promoting literacy among the populace, in relation to skills as well as practices of reading, writing and mathematical calculations. To provide a scale of functional illiteracy in the population, one indicator would be to consider a minimum of eight years of schooling. Unlike what is publicized by the media, Brazilians are not averse to reading, since two-thirds of those interviewed stated that they enjoyed reading as a leisure activity. The paper concludes that literacy cannot, as a complex cultural phenomenon, be restricted to campaigns to combat illiteracy, in its most restricted vision. The importance of basic schooling and access to books and other printed materials, as well as to new communication technologies should be recognized. Studies on writing culture (from both a quantitative and qualitative perspective), especially independent and detailed assessments of literacy and adult education programs, are essential for us to establish more realistic and effective plans to provide an even level of education across the population.Cenpec - Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação ComunitáriaRibeiro, Vera Masagão2007-02-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/11310.18676/cadernoscenpec.v2i3.113Cadernos Cenpec | Nova série; v. 2, n. 3 (2007): Avaliação em EducaçãoCadernos Cenpec; v. 2, n. 3 (2007): Avaliação em Educação2237-99832237-998310.18676/cadernoscenpec.v2i3reponame:Cadernos Cenpec (Online)instname:Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC)instacron:CENPECporhttps://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/113/145info:eu-repo/semantics/openAccess2016-05-03T14:29:40Zoai:ojs.www.cadernos.cenpec.org.br:article/113Revistahttps://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/PUBhttps://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/oaiceliaparra@cenpec.org.br||celiaparra@cenpec.org.br2237-99832237-9983opendoar:2016-05-03T14:29:40Cadernos Cenpec (Online) - Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC)false |
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