Impacto das Unidades de Pronto Atendimento 24h sobre indicadores de morbimortalidade: uma análise com dados em painel para o estado do Rio Grande do Norte e região metropolitana de Natal no período 2010-2016
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Data de Publicação: | 2020 |
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Título da fonte: | Meta: avaliação (Rio de Janeiro) |
Texto Completo: | https://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/metaavaliacao/article/view/2517 |
Resumo: | O modelo de assistência à saúde em todo o mundo tem enfrentado desafios, sendo um deles a superlotação nos serviços de urgências e emergências em hospitais e seu impacto nos indicadores de saúde. No Brasil, o processo de reestruturação do sistema de atenção às urgências se deu através da introdução das Unidades de Pronto-Atendimento (UPA). Dessa forma, esse trabalho tem por objetivo avaliar o impacto das UPA 24h sobre as taxas de mortalidade nos municípios do estado do Rio Grande do Norte e na Região Metropolitana de Natal durante o período 2010-2016. Para tanto, seguindo a metodologia de Rocha e Fernandes, estimou-se um modelo de dados em painel com efeitos fixos, ao âmbito do município-ano, por local de ocorrência e causa do óbito. De acordo com os resultados obtidos no estudo, observou-se que a UPA tem um impacto negativo, porém não significativo sobre a taxa geral de mortalidade norte-rio-grandense, resultado esse que corrobora com a literatura mais recente. Ao verificar esse impacto com mais detalhes, por local de ocorrência e causa do óbito, observou-se redução significativa da taxa de mortalidade em alguns cenários, no entanto houve aumento de óbitos ocorridos em outros estabelecimentos de saúde (em que as UPA estão classificadas). Esse resultado sugere a realocação parcial dos óbitos por local de ocorrência e que, portanto, essas unidades estariam cumprindo o papel de hospitais em vez de funcionar como UPA em um sistema de atendimento integrado. |
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Impacto das Unidades de Pronto Atendimento 24h sobre indicadores de morbimortalidade: uma análise com dados em painel para o estado do Rio Grande do Norte e região metropolitana de Natal no período 2010-2016Saúde; Mortalidade; Avaliação; Unidades de Pronto Atendimento (UPA)O modelo de assistência à saúde em todo o mundo tem enfrentado desafios, sendo um deles a superlotação nos serviços de urgências e emergências em hospitais e seu impacto nos indicadores de saúde. No Brasil, o processo de reestruturação do sistema de atenção às urgências se deu através da introdução das Unidades de Pronto-Atendimento (UPA). Dessa forma, esse trabalho tem por objetivo avaliar o impacto das UPA 24h sobre as taxas de mortalidade nos municípios do estado do Rio Grande do Norte e na Região Metropolitana de Natal durante o período 2010-2016. Para tanto, seguindo a metodologia de Rocha e Fernandes, estimou-se um modelo de dados em painel com efeitos fixos, ao âmbito do município-ano, por local de ocorrência e causa do óbito. De acordo com os resultados obtidos no estudo, observou-se que a UPA tem um impacto negativo, porém não significativo sobre a taxa geral de mortalidade norte-rio-grandense, resultado esse que corrobora com a literatura mais recente. Ao verificar esse impacto com mais detalhes, por local de ocorrência e causa do óbito, observou-se redução significativa da taxa de mortalidade em alguns cenários, no entanto houve aumento de óbitos ocorridos em outros estabelecimentos de saúde (em que as UPA estão classificadas). Esse resultado sugere a realocação parcial dos óbitos por local de ocorrência e que, portanto, essas unidades estariam cumprindo o papel de hospitais em vez de funcionar como UPA em um sistema de atendimento integrado.Fundação CesgranrioUniversidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)da Silva, Mavigson FranciscoSantos, Joelson OliveiraAlves, Janaina da Silva2020-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/metaavaliacao/article/view/251710.22347/2175-2753v12i36.2517Revista Meta: Avaliação; v. 12, n. 36 (2020): Revista Meta: Avaliação Jul./Set.; 778-8032175-2753reponame:Meta: avaliação (Rio de Janeiro)instname:Fundação Cesgranrioinstacron:CESGRANRIOporhttps://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/metaavaliacao/article/view/2517/pdfBrasil; Rio Grande do Norte; Região Metropolitana de Natal2010-2016Dados MunicipaisDireitos autorais 2020 Fundacao Cesgranriohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-13T15:23:10Zoai:ojs.localhost:article/2517Revistahttps://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/metaavaliacao/indexPRIhttps://revistas.cesgranrio.org.br/index.php/metaavaliacao/oaimetaavaliacao@cesgranrio.org.br2175-27532175-2753opendoar:2020-10-13T15:23:10Meta: avaliação (Rio de Janeiro) - Fundação Cesgranriofalse |
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