Interlocuções entre acolhimento e crise psíquica: percepção dos trabalhadores de uma Unidade de Pronto-Atendimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Homercher,Bibiana Massem
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Volmer,André
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Physis (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312021000300600
Resumo: Resumo A Lei da Reforma Psiquiátrica Brasileira (RPB) dispõe sobre os cuidados e sobre a atenção à pessoa em crise psíquica e, a partir desse documento, tais demandas passaram a ser ponto-chave para os serviços de saúde, inclusive para as unidades de urgência e de emergência. Com base nessa normativa, objetivou-se analisar as noções que os profissionais apresentam com relação ao acolhimento e à crise psíquica. Optou-se pela pesquisa qualitativa exploratória, que realizou entrevistas semiestruturadas com 11 profissionais de distintos setores de uma Unidade de Pronto Atendimento no interior do Rio Grande do Sul. Utilizou-se a análise de conteúdo, em que se constataram duas categorias emergentes: 1) Noção de crise psíquica para os profissionais da UPA e 2) Noções e as práticas de acolhimento à crise psíquica exercida pelos(as) trabalhadores(as) da UPA. Os resultados evidenciam que tanto a noção de crise psíquica quanto as práticas de acolhimento empregadas pelos trabalhadores, de uma forma geral, estão associadas ao modelo biomédico, com dificuldade para ampliar a compreensão e os modos de acolher sujeitos em crise. Nesse sentido, a noção dos trabalhadores da UPA em estudo, com relação ao acolhimento da pessoa em crise psíquica, está desarticulado com o que preconiza a RPB.
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