A possibilidade de adoção na família acolhedora: em que medida o termo de não adoção fere o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14896 |
Resumo: | O acolhimento familiar é uma ponte entre a volta da criança para a família de origem ou para a adoção, tendo preferência sobre o acolhimento institucional. Por ter caráter temporário e excepcional, o acolhimento familiar não se prolongará por mais de 18 (dezoito) meses, salvo autorizado o seu prolongamento pela autoridade judiciária. Por esse motivo e pelo requisito de não estar no cadastro de adoção, a família acolhedora não pode adotar o acolhido. O objetivo desse trabalho foi analisar esse impedimento, ao observar o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente e a situação da adoção no Brasil, nas situações onde é mais benéfico para o acolhido ficar com a própria família acolhedora. Para isso, foi necessário a análise das funções das famílias acolhedoras e seus requisitos, a análise da adoção Intuitu Personae para debater sobre a impessoalidade na adoção e, por fim, a análise do Cadastro Nacional de adoção. Após a utilização da metodologia dogmática e comparativa, temos como resultado a jurisprudência favorecendo a adoção Intuitu Personae, mostrando uma abertura da impessoalidade, e, a respeito da situação do Cadastro Nacional de Adoção. Há uma grande desproporcionalidade no número de pretendentes cadastrados para o número de crianças e adolescentes disponíveis, de maneira que o número de pretendentes é nove vezes maior. Conclui-se que a impossibilidade da adoção por parte das famílias acolhedoras, privilegia o interesse dos pretendentes do cadastro de adoção ao invés de privilegiar o melhor interesse das crianças e dos adolescentes. |
id |
CEUB_08cb6450b386a32674fab07865b3bfb0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.uniceub.br:prefix/14896 |
network_acronym_str |
CEUB |
network_name_str |
Repositório Institucional do UniCEUB |
repository_id_str |
2361 |
spelling |
Rosa, Eduardo Oesterreich da2021-03-23T15:35:43Z2021-03-23T15:35:43Z20202021-01-20https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14896Vieira, Danilo Porfírio de CastroO acolhimento familiar é uma ponte entre a volta da criança para a família de origem ou para a adoção, tendo preferência sobre o acolhimento institucional. Por ter caráter temporário e excepcional, o acolhimento familiar não se prolongará por mais de 18 (dezoito) meses, salvo autorizado o seu prolongamento pela autoridade judiciária. Por esse motivo e pelo requisito de não estar no cadastro de adoção, a família acolhedora não pode adotar o acolhido. O objetivo desse trabalho foi analisar esse impedimento, ao observar o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente e a situação da adoção no Brasil, nas situações onde é mais benéfico para o acolhido ficar com a própria família acolhedora. Para isso, foi necessário a análise das funções das famílias acolhedoras e seus requisitos, a análise da adoção Intuitu Personae para debater sobre a impessoalidade na adoção e, por fim, a análise do Cadastro Nacional de adoção. Após a utilização da metodologia dogmática e comparativa, temos como resultado a jurisprudência favorecendo a adoção Intuitu Personae, mostrando uma abertura da impessoalidade, e, a respeito da situação do Cadastro Nacional de Adoção. Há uma grande desproporcionalidade no número de pretendentes cadastrados para o número de crianças e adolescentes disponíveis, de maneira que o número de pretendentes é nove vezes maior. Conclui-se que a impossibilidade da adoção por parte das famílias acolhedoras, privilegia o interesse dos pretendentes do cadastro de adoção ao invés de privilegiar o melhor interesse das crianças e dos adolescentes.Submitted by denison pereira (denison.rolim@uniceub.br) on 2021-01-20T12:07:04Z No. of bitstreams: 1 Eduardo Rosa 21600745.pdf: 1204228 bytes, checksum: 7eda6a4a913eacc862f94b5ffd022748 (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2021-03-23T15:35:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Eduardo Rosa 21600745.pdf: 1204228 bytes, checksum: 7eda6a4a913eacc862f94b5ffd022748 (MD5)Made available in DSpace on 2021-03-23T15:35:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eduardo Rosa 21600745.pdf: 1204228 bytes, checksum: 7eda6a4a913eacc862f94b5ffd022748 (MD5) Previous issue date: 2021-01-20Família AcolhedoraTermo de não adoçãoImpossibilidadeAfetoA possibilidade de adoção na família acolhedora: em que medida o termo de não adoção fere o princípio do melhor interesse da criança e do adolescenteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniCEUBporreponame:Repositório Institucional do UniCEUBinstname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)instacron:UNICEUBinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.uniceub.br/bitstream/prefix/14896/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALEduardo Rosa 21600745.pdfEduardo Rosa 21600745.pdfapplication/pdf1204228https://repositorio.uniceub.br/bitstream/prefix/14896/1/Eduardo%20Rosa%2021600745.pdf7eda6a4a913eacc862f94b5ffd022748MD51TEXTEduardo Rosa 21600745.pdf.txtEduardo Rosa 21600745.pdf.txtExtracted texttext/plain112262https://repositorio.uniceub.br/bitstream/prefix/14896/3/Eduardo%20Rosa%2021600745.pdf.txt312224c6faff713c840f206568a1798cMD53prefix/148962021-03-24 13:04:21.498oai:repositorio.uniceub.br:prefix/14896TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPRIhttps://repositorio.uniceub.br/oai/requestopendoar:23612021-03-24T13:04:21Repositório Institucional do UniCEUB - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A possibilidade de adoção na família acolhedora: em que medida o termo de não adoção fere o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente |
title |
A possibilidade de adoção na família acolhedora: em que medida o termo de não adoção fere o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente |
spellingShingle |
A possibilidade de adoção na família acolhedora: em que medida o termo de não adoção fere o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente Rosa, Eduardo Oesterreich da Família Acolhedora Termo de não adoção Impossibilidade Afeto |
title_short |
A possibilidade de adoção na família acolhedora: em que medida o termo de não adoção fere o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente |
title_full |
A possibilidade de adoção na família acolhedora: em que medida o termo de não adoção fere o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente |
title_fullStr |
A possibilidade de adoção na família acolhedora: em que medida o termo de não adoção fere o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente |
title_full_unstemmed |
A possibilidade de adoção na família acolhedora: em que medida o termo de não adoção fere o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente |
title_sort |
A possibilidade de adoção na família acolhedora: em que medida o termo de não adoção fere o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente |
author |
Rosa, Eduardo Oesterreich da |
author_facet |
Rosa, Eduardo Oesterreich da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rosa, Eduardo Oesterreich da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Família Acolhedora Termo de não adoção Impossibilidade Afeto |
topic |
Família Acolhedora Termo de não adoção Impossibilidade Afeto |
description |
O acolhimento familiar é uma ponte entre a volta da criança para a família de origem ou para a adoção, tendo preferência sobre o acolhimento institucional. Por ter caráter temporário e excepcional, o acolhimento familiar não se prolongará por mais de 18 (dezoito) meses, salvo autorizado o seu prolongamento pela autoridade judiciária. Por esse motivo e pelo requisito de não estar no cadastro de adoção, a família acolhedora não pode adotar o acolhido. O objetivo desse trabalho foi analisar esse impedimento, ao observar o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente e a situação da adoção no Brasil, nas situações onde é mais benéfico para o acolhido ficar com a própria família acolhedora. Para isso, foi necessário a análise das funções das famílias acolhedoras e seus requisitos, a análise da adoção Intuitu Personae para debater sobre a impessoalidade na adoção e, por fim, a análise do Cadastro Nacional de adoção. Após a utilização da metodologia dogmática e comparativa, temos como resultado a jurisprudência favorecendo a adoção Intuitu Personae, mostrando uma abertura da impessoalidade, e, a respeito da situação do Cadastro Nacional de Adoção. Há uma grande desproporcionalidade no número de pretendentes cadastrados para o número de crianças e adolescentes disponíveis, de maneira que o número de pretendentes é nove vezes maior. Conclui-se que a impossibilidade da adoção por parte das famílias acolhedoras, privilegia o interesse dos pretendentes do cadastro de adoção ao invés de privilegiar o melhor interesse das crianças e dos adolescentes. |
publishDate |
2020 |
dc.date.criacao.none.fl_str_mv |
2021-01-20 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-03-23T15:35:43Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-03-23T15:35:43Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14896 |
dc.identifier.orientador.pt_BR.fl_str_mv |
Vieira, Danilo Porfírio de Castro |
url |
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14896 |
identifier_str_mv |
Vieira, Danilo Porfírio de Castro |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UniCEUB |
publisher.none.fl_str_mv |
UniCEUB |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional do UniCEUB instname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) instacron:UNICEUB |
instname_str |
Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) |
instacron_str |
UNICEUB |
institution |
UNICEUB |
reponame_str |
Repositório Institucional do UniCEUB |
collection |
Repositório Institucional do UniCEUB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.uniceub.br/bitstream/prefix/14896/2/license.txt https://repositorio.uniceub.br/bitstream/prefix/14896/1/Eduardo%20Rosa%2021600745.pdf https://repositorio.uniceub.br/bitstream/prefix/14896/3/Eduardo%20Rosa%2021600745.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b 7eda6a4a913eacc862f94b5ffd022748 312224c6faff713c840f206568a1798c |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional do UniCEUB - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1809903932436119552 |