Endometrite persistente pós-cobertura em éguas: revisão de literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14749 |
Resumo: | O ambiente uterino da égua após a inseminação artificial ou monta passa por diversos processos fisiológicos decorrentes da presença do sêmen no endométrio. Esse processo acarreta em uma endometrite fisiológica e transitória necessária para a eliminação de fluidos e detritos celulares, a fim de restabelecer a homeostase uterina para a chegada do embrião. Em éguas saudáveis, consideradas resistentes, esse processo é debelado em até 48 horas. Éguas suscetíveis à endometrite apresentam ineficiência em seus mecanismos de proteção uterina, falhando em debelar o processo rapidamente. Com isso, a inflamação torna-se de caráter patológico, instalando-se a EPPC (endometrite persistente pós-cobertura), ocasionando um ambiente inóspito para o desenvolvimento embrionário. A presença do sêmen ocasiona a ativação de diversos processos imunológicos e celulares como a contratilidade uterina, o sistema complemento, ação de polimorfonucleares, macrófagos, linfócitos T e B, além da síntese de diversas citocinas pró e anti-inflamatórias como as IL-1, IL-6, IL-8, interferon-gama (IFN-γ), fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e as IL-4 e IL-10, respectivamente. O diagnóstico deve ser precoce para que se tenham altas taxas de eficácia na terapêutica, sendo necessário a avaliação do histórico reprodutivo dos animais e acompanhamento por ultrassonografia transretal, além de métodos laboratoriais como a citologia e biópsia endometrial, quando se julgar necessário. O objetivo deste trabalho é a realização de um levantamento bibliográfico sobre os processos fisiológicos envolvidos na defesa uterina e na EPPC, métodos diagnósticos e procedimentos terapêuticos para a resolução da EPPC |
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A presença do sêmen ocasiona a ativação de diversos processos imunológicos e celulares como a contratilidade uterina, o sistema complemento, ação de polimorfonucleares, macrófagos, linfócitos T e B, além da síntese de diversas citocinas pró e anti-inflamatórias como as IL-1, IL-6, IL-8, interferon-gama (IFN-γ), fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e as IL-4 e IL-10, respectivamente. O diagnóstico deve ser precoce para que se tenham altas taxas de eficácia na terapêutica, sendo necessário a avaliação do histórico reprodutivo dos animais e acompanhamento por ultrassonografia transretal, além de métodos laboratoriais como a citologia e biópsia endometrial, quando se julgar necessário. 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