Fatores criminógenos: um estudo da favela Santa Luzia em Brasília à luz da escola ecológica de Chicago
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle//235/5989 |
Resumo: | Um dos objetos da Criminologia é o estudo das condições de criminalização e dos motivos que levam o agente a cometer crime. Dentre as diversas escolas sociológicas que realizam estes estudos, a chamada Escola de Chicago, para explicar o fenômeno criminal, possui um conceito ecológico que aborda as principais características da biologia e dos sistemas biológicos onde existem organismos que se associam e interagem - e as aplicam à vida na cidade. Para esta Escola, a cidade é considerada como um organismo vivo que possui suas evoluções, sua mobilidade, suas interações, e suas mudanças e assim como todo sistema dinâmico demanda permanentes estudos sobre seu desenvolvimento. Relativamente ao fenômeno criminal, a Escola Ecológica de Chicago aborda em seu principal núcleo a teoria da desorganização social e das zonas concêntricas, cuja principal característica no ponto de vista criminológico é explicar e direcionar os fatores do crime que contribuem para a delinquência juvenil. Seu método principal é a análise da cidade como um meio de reprodução de problemas sociais, dentre eles a delinquência é o que mais se destaca na visão central do trabalho. Os estudos abordam que a desorganização local do meio em que os indivíduos vivem, pode produzir fatores que potencializem a criminalidade e com isso existem zonas específicas em que se concentram a maior incidência de desorganização e consequentemente maiores taxas de delinquência e atos infracionais. Estes fatores são bem observados no estudo de campo realizado na Favela Santa Luzia, onde constata a existência de um ambiente com elevado grau de desorganização, cujo detalhamento evidencia a localização, ali naquele locus sem o apoio do Estado, de fatores criminógenos, na modalidade dos tratados na mencionada Teoria da Escola Ecológica de Chicago. |
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Relativamente ao fenômeno criminal, a Escola Ecológica de Chicago aborda em seu principal núcleo a teoria da desorganização social e das zonas concêntricas, cuja principal característica no ponto de vista criminológico é explicar e direcionar os fatores do crime que contribuem para a delinquência juvenil. Seu método principal é a análise da cidade como um meio de reprodução de problemas sociais, dentre eles a delinquência é o que mais se destaca na visão central do trabalho. Os estudos abordam que a desorganização local do meio em que os indivíduos vivem, pode produzir fatores que potencializem a criminalidade e com isso existem zonas específicas em que se concentram a maior incidência de desorganização e consequentemente maiores taxas de delinquência e atos infracionais. Estes fatores são bem observados no estudo de campo realizado na Favela Santa Luzia, onde constata a existência de um ambiente com elevado grau de desorganização, cujo detalhamento evidencia a localização, ali naquele locus sem o apoio do Estado, de fatores criminógenos, na modalidade dos tratados na mencionada Teoria da Escola Ecológica de Chicago.Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-03-16T14:36:52Z No. of bitstreams: 1 20929895.pdf: 929715 bytes, checksum: c08138d476452234a4f35b033d288b89 (MD5)Made available in DSpace on 2015-03-16T14:36:52Z (GMT). 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