Aplicação dos procedimentos de matching-tosample e discriminações simples no estabelecimento de equivalência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2784 |
Resumo: | Na Análise do Comportamento, a linguagem é representada pelo tema “comportamento verbal”. A proposta de Skinner sobre o comportamento verbal não teve a aceitação pretendida dentro da Análise do Comportamento. Com isso, visões alternativas surgiram para melhor explicar esse fenômeno. Uma das teorias mais aceitas teve início com Sidman, que propõe o conceito de relações de equivalência em que o significado entre as palavras e objetos seria de equivalência. Segundo este autor, para estabelecer essas relações, é necessária a demonstração de três propriedades: reflexividade, simetria e transitividade, conceitos importados da matemática. A formação de equivalência se dá através do treino com discriminações condicionais, ou seja, possui uma contingência de quatro termos. Porém, estudos posteriores questionam a necessidade de discriminações condicionais para formação de equivalência, pois estas não são comuns no dia-a-dia. Tais estudos propõem a formação de equivalência a partir de discriminações simples, que utilizam contingências de três termos, pois são mais utilizados no cotidiano. Uma forma de se estabelecer o treino de discriminações simples para formação de equivalência se dá a partir do planejamento de classes funcionais, que são caracterizadas pela apresentação de uma mesma resposta na presença de estímulos arbitrários. Feita essa análise, o presente estudo teve como objetivo comparar a eficácia de dois tipos de treino na formação de classes de equivalência entre desenhos de criança, verificada nos testes das propriedades de equivalência (reflexividade, simetria e transitividade). Foi comparado o treino tradicional de mathing-to-sample, o qual utiliza discriminações condicionais, com o treino de nome comum, o qual utiliza discriminações simples. Após os treinos, as crianças eram submetidas aos testes das propriedades de equivalência. Nove crianças, com idades entre 9 e 11 anos de idade, participaram do experimento. Quatro dos participantes tiveram êxito nos testes de equivalência após o treino com discriminações simples e apenas um participante obteve êxito nos testes após o treino do procedimento de matching-to-sample. Um dos nove participantes não atingiu o critério de treino em nenhum dos procedimentos, e por isso, foi dispensado sem qualquer constrangimento e os outros três participantes não tiveram êxito na formação de equivalência em nenhum dos dois procedimentos. A partir desses resultados, pode-se dizer que o procedimento de discriminações simples foi mais eficaz na formação de equivalência quando comparado ao procedimento com discriminações condicionais. |
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